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Mostrando postagens de abril, 2018

10 MOTIVOS PARA GRITAR: LULA LIVRE!

   1. Lula é um preso político! O jogo de manipulação que a Globo e o Ministério Público fizeram contra o Lula, é público e notório. Queriam ver ele preso, não importa o motivo. O. O que aconteceu mesmo? O sistema judiciário tem uma espécie de escada e cada instância é como um degrau: primeiro na comarca, segundo no estado, terceiro em Brasília e o superior que é o STF (Supremo Tribunal Federal). Prender alguém em segunda instância sem motivos reais, é uma interpretação errada da Constituição brasileira, que é a lei maior do nosso país. Ali na lei máxima, está bem explicado que ninguém poderá ser considerado culpado antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória, ou seja, até que sejam esgotados todos os recursos e instrumentos de defesa do acusado. Ou seja, qualquer acusado, tem direito de defender-se e provar sua inocência até a ultima instancia. No caso do Lula, apenas o Juiz Sérgio Moro, notório reacionário a serviço da globo e

Conjunturas 3

Mas, e se não houver eleições? Já não é o meu amigo quem me pergunta. Sou eu próprio quem me pergunta. Em épocas incertas o que mais nos fazemos é perguntar, se não aquém, a si mesmo. Não que tenhamos respostas, mas em vez de seguir esperando e esperar que piore, o que nos cabe é indagar. E em relação a isso, embora não seja uma resposta, é uma constatação que me parece irrefutável: se não houver eleições, a tendência é que se radicalize a situação. Dos dois lados. Isso porque o ímpeto dos golpistas é tal que estão convictos de que podem prescindir para sempre do diálogo e da pacificação política. Ocorre que não podem, porque em algum momento o elástico arrebenta. Não tenho idéia de qual seria esse momento, mas é natural que ele exista. Pode ser que seja o abismo econômico, uma crise geral do emprego, uma rebelião ou mesmo um novo posicionamento das classes médias. Pode ser, inclusive, que uma situação de crise maior leve a uma radicalização das forças sociais e

Conjunturas 2

“Se houver eleição...”, dizia meu amigo. Sim, evidentemente. Porque os sinais de que podemos não ter eleições são muito grandes e a única coisa capaz de garanti-las seria, repito o que disse antes, a mobilização popular. Sem desconsiderar a importância, vital, da mobilização popular convocada pelos movimentos sociais e partidos político, ousaria dizer, no entanto, que é igualmente importante a mobilização popular  não-partidarizada. Explico:  se quem vier para as ruas for a sociedade civil, com a participação, mas não a liderança, dos partidos de esquerda, rompe-se com o trunfo mítico do bloco golpista: a ideia que esse bloco faz do que é "apoio social". Além disso, se houver mobilização nitidamente liderada por partidos de esquerda e sem um afluxo maior da sociedade, a resposta será, possivelmente, a repressão imediata e dura e um possível esgotamento do movimento.  Às vezes desconfio que a melhor maneira de acabar com a temporada conservadora e fascista aberta

Conjunturas I

Um amigo me pergunta se acho que Lula deve ser candidato a presidente, mesmo com a prisão. Respondo que sim, porque não tem sentido ser diferente. Lula não ser candidato seria de uma deslealdade imperdoável do PT para com ele. A pergunta, na verdade, respondo ao meu amigo, é sobre quem deve ser o vice de Lula, porque quase tão certo como Lula ser o candidato do PT, é a possibilidade de que a justiça eleitoral casse a sua candidatura, sendo lógico, nesse caso, que seu vice assuma a cabeça de chapa. E, como sabemos como o bloco golpista joga, eles provavelmente farão isso o mais tarde possível, procurando inviabilizar que o PT chegue ao segundo turno. Nesse cenário, a tendência é que o PT venha com uma chapa “puro-sangue”. Provavelmente com Haddad para vice. Eventualmente com Jacques Wagner ou Patrus Ananias e, um pouco menos provavelmente, com Celso Amorim. Meu amigo, que não é do PT, viu claros sinais de que Lula, naqueles momentos heróicos antes da prisão, te