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Mostrando postagens de agosto, 2011

Democratizar a comunicação, uma luta fundamental

Reproduzo meu artigo publicado na edição especial do jornal Resistência, lançada pela Sociedade de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH), na segunda, 29/08. Democratizar a comunicação, uma luta fundamental. Fábio Fonseca de Castro Depois da realização da I Conferência Nacional de Comunicação, em novembro de 2009, uma série de debates começou a entrar na agenda política nacional: o controle da propriedade cruzada de veículos de comunicação (uma mesma empresa atuar em setores diferentes, como a imprensa escrita, o rádio e a TV); uma maior transparência no processo de concessão de outorgas de rádio e TV; a necessidade de uma banda larga publica, garantindo internet de qualidade e de baixo custo; a ampliação do sistema de rádios comunitárias, bem como a descriminalização do movimento; a criação efetiva do Conselho Nacional de Comunicação; a garantia de espaço para a produção regionalizada de TV e a criação de um Fundo Nacional de Comunicação, para garantir a diversidade na

Programa da disciplina Teorias da Cultura e do Contemporâneo

Hoje começaram as aulas do 2o semestre letivo de 2001 na UFPA. Estarei ministrando a disciplina Teorias da Cultura e do Contemporâneo, às 3a e 5as. Segue a ementa e a bibliografia do curso. Programa da disciplina Teorias da Cultura e do Contemporâneo 2011b View more documents from Fábio Fonseca de Castro .

O futuro dos jornais na economia digital

Reproduzo meu artigo sobre "O futuro dos jornais na economia digital", que o Diário do Pará publicou ontem, na edição de comemoração de seu 29o aniversário. Para constar, a versão que publico aqui no blog é um pouco mais extensa que a publicada no jornal. Precisei cortar uns 2 mil toques dela, a fim de atender ao espaço solicitado pelo Diário. O futuro dos jornais na economia digital Fábio Fonseca de Castro Professor da Faculdade de Comunicação da UFPA O impacto da internet e das tecnologias da informação e da comunicação sobre a imprensa tem dimensões culturais, políticas e econômicas, todas elas incisivas. Parece evidente que um novo modelo de jornalismo está sendo construído a partir desse impacto. Tentarei destacar uma das suas dimensões – a questão do modelo de negócios da empresa jornalística – para discutir o que seria o jornalismo do futuro, o jornalismo numa sociedade marcada pela convergência digital. Partamos de um fato material das sociedades atuais: nos país

Conjunturas, segundo Rudá Ricci

Reproduzo trecho da entrevista concedida pelo sociólogo Rudá Ricci ao jornal Movimento, de Goiás. Ricci é um bom pensador de conjuntura, tanto brasileira quanto internacional. Seu blog é, sempre, uma leitura recomendada. Movimento – Os ataques de Alfredo Nascimento afastarão o PR de Dilma Rousseff? Rudá Ricci  – Há esta possibilidade, evidentemente. No Senado, o PR já se afirma fora da base do governo. Mas na Câmara Federal parece que vai se manter. O fato é que a demissão de Jobim pode amenizar a humilhação que o partido diz ter sofrido. Vamos sentir como o PMDB reagirá à nomeação de Celso Amorim. Se aceitar a perda da pasta, o foco de tensão poderá estar temporariamente debelado. A debandada do PR pode virar efeito cascata na base aliada? Rudá Ricci  – É cedo para se afirmar isto. Mas há, evidentemente, sinais de reação de muitos segmentos de partidos da base aliada. A pressão deve aumentar gradativamente na medida em que se aproxima a data de aprovação do orçamento 2012

Uma metáfora do poder...

By Chris Burden

Os 20 anos do Linux

O sistema operacional Linux está fazendo 20 anos esta semana. O sistema foi criado por um jovem, Linus Torvald, inconformado com a imposição universal do sistema da Microsoft. Torvald, que hoje é considerado um dos grandes visionários do mundo das TI, começou a desenvolver o Linux como uma plataforma aberta que pudesse receber a contribuição de todos.  A Linux Foundation, realizou a 3ª LinuxCon , a celebração "oficial" dos 20 anos do Linux e planejou oma série de ações que podem ser acompanhadas aqui:  www.linuxfoundation.org/20th/

PT repudia uso político do "366" pelo governo Jatene

Reproduzo a nota divulgada pela Ascom do PT/Pará após a coletiva com a imprensa realizada ontem para que o partido externalizasse sua posição a respeito do debate em curso sobre o "366". A nota faz bem em destacar a "guerra política em torno do 366", usando palavras do deputado Bordalo e em se posicionar, de maneira firme, repudiando o uso eleitoral que o PSDB e o PMDB tentam fazer em torno do episódio, um uso eleitoral que tenta "prejudicar a imagem da ex-governadora e do próprio partido", com diz a nota. Reproduzo-a na íntegra e recomendo a leitura dos anexos, linkados ao fim da postagem. Diretório estadual e bancada do PT Pará expõem a verdade sobre o empréstimo 366 Reunidos com a imprensa na sede do PT Pará em Belém na tarde desta quinta-feira (18), o presidente do PT Pará, João Batista, e membros da bancada do partido na Assembleia Legislativa do Estado, entre os quais o líder da bancada, deputado Carlos Bordalo, divulgaram o minucioso estudo feito

Cultura: Tá na hora de perder a paciência!

Manifesto dos Trabalhadores da Cultura Trabalhadores da Cultura, é hora de perder a paciência! O Movimento de Trabalhadores da Cultura, aprofundando e reafirmando as posições defendidas desde 1999, em diversos movimentos como o Arte Contra Bárbarie, torna pública sua indignação e recusa ao tratamento que vem sendo dado à cultura deste país. A arte é um elemento insubstituível para um país por registrar, difundir e refletir o imaginário de seu povo. Cultura é prioridade de Estado, por fundamentar o exercício crítico do ser-humano na construção de uma sociedade mais justa. A produção artística vive uma situação de estrangulamento que é resultado da mercantilização imposta à cultura e à sociedade brasileiras. O Estado prioriza o capital e os governos municipais, estaduais e federal teimam em privatizar a cultura, a saúde e a educação. É esse discurso que confunde política para a agricultura com dinheiro para o agronegócio; educação pública com transferência de recursos púb

Tá na hora da Dilma resolver a questão da cultura. Está ficando cada vez pior.

O professor Giuseppe Cocco disse tudo - a respeito da péssima gestão atual do Ministério da Cultura - nesse artigo. A crise do MinC no governo Dilma: levar a sério a questão do valor Por Giuseppe Cocco,  na revista Global Brasil A restauração reacionária no Ministério da Cultura – MinC – do governo Dilma já foi amplamente comentada e o volume de críticas só faz crescer, sem determinar nenhum efeito nessa gestão desastrada, nem na postura do governo Dilma. Como foi possível essa virada tão inesperada? Podemos supor várias explicações: o lobby da indústria cultural “nacional” (que estava presente no evento da “cultura” em apoio à candidata depois do primeiro turno, no Teatro Oi-Casa Grande do Rio de Janeiro); alguns acordos internacionais sobre “propriedade intelectual”, eventualmente embutidos nos mega-eventos que o Brasil vai abrigar (a Copa Mundial de Futebol e as Olimpíadas em particular); o acaso da escolha da pessoa da Ministra por critérios de gênero e … sobrenome. Cada