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Mostrando postagens de setembro, 2011

Dilma aprova plano para satélites

O plano de satélites brasileiros foi aprovado pela presidente Dilma. O primeiro deles será lançado em 2014 e o segundo até 2018. Um grupo de trabalho, formado por representantes dos ministérios das Comunicações, da Defesa, e da Ciência e Tecnologia, vai fazer uma prospecção de mercado, para definir como será feita a compra do primeiro satélite. O grupo terá de 30 a 60 dias para apresentar a proposta técnica, segundo o ministério. O satélite de 2014 será lançado a 35 mil km de altitude e será destinado a telecomunicações, basicamente para o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Mas cerca de 15% a 20% de sua capacidade será exclusiva para as Forças Armadas. O investimento total desse satélite será de R$ 716 milhões. Já o satélite que será lançado em 2018 terá maior uso para o setor de meteorologia. No próximo ano, disse Paulo Bernardo, será lançado um satélite diferente, menor, para monitorar a Amazônia, inclusive os problemas de desmatamento.

Proposta de isenção tributária para agilizar o Plano Nacional de Banda Larga

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, enviaram ontem, ao Palácio do Planalto, uma proposta de Medida Provisória para isentar de impostos os equipamentos usados no Plano Nacional de Banda Larga.  Os equipamentos que serão utilizados na rede do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) terão isenção de PIS/Cofins. Também será prorrogada até o final de 2016 a desoneração de PIS/Cofins e de IPI para o setor de construção civil que tem como objetivo levar a internet a R$ 35 para a população. A isenção terminaria no final de 2012. Paulo Bernardo disse que no caso dos equipamentos não será necessária a desoneração de IPI, porque eles já são beneficiados pela Lei de Informática.\ Bernardo disse também que pretende apresentar ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) uma proposta de desoneração de tributos para a banda larga popular. Ele já encaminhou ao secretário-executivo do ministério da Fazenda e coordenador do Confaz, Nelson Barbosa,

6a mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul

Ainda a Sciences Po

A Sciences Po foi uma das minhas casas na França. Não a principal, mas uma casa instigante, à qual cheguei por acaso, porque estudava no Instituto de Altos Estudos sobre a América Latina, que fica bem em frente. Cheguei e fui ficando, indo e vindo. Escrevi sobre isso aqui . Para saber sobre a instituiçõ, o caminho é este.

Lula na Sciences Po: Os sinhozinhos vão a Paris

Os sinhozinhos vão a Paris publicada terça-feira, 27/09/2011 às 16:59 e atualizada terça-feira, 27/09/2011 às 19:13 por  Rodrigo Vianna O Eduardo Guimarães já havia escrito  aqui  sobre o comportamento patético de jornalistas brasileiros em Paris. Meus colegas (!) parecem ter vergonha do presidente que tivemos durante 8 anos. Ou então, querem agradar aos patrões. Numa entrevista coletiva com o diretor da “Sciences Po” (instituição francesa que vai dar um título  “honoris causa” a Lula), repórteres brasileiros pareciam enojados: por que Lula vai ganhar a honraria? “Ele não é um dos nossos”. Qualquer presidente merece sempre  tratamento crítico. E é nisso que os jornalistas vão se apegar para explicar o comportamento patético em Paris. Mas o que ocorreu lá foi diferente. Foi a manifestação de uma doença social brasileira. Doença que é mais grave entre esse batalhão raivoso que não suporta as 3 derrotas seguidas sofridas em 2002, 2006 e 2010. Poder-se-ia (pronto, com ridículas mesóclises

Lula na Sciences Po: Preconceito e autocolonialismo marcaram os discursos

Preconceito e autocolonialismo marcaram os discursos, cultos e populares, hoje, a respeito de Lula ter recebido o título de doutor honoris causa do Instituto de Ciências Políticas de Paris, a prestigiada Sciences Po, uma das instituições de ensino e pesquisa mais importantes da França. Na imprensa e na rua ouvi pessoas estranharem esse fato, como se Lula não merecesse o título. Como se não fosse um fato político maior ter tirado da pobreza extrema 28 milhões de pessoas, criado 16 milhões de empregos e ter contribuído para mudar a mentalidade brasileira. Ou como se não fosse um fato digno de referência acadêmica ter criado 14 universidades, 126 campi universitários e 214 escolas técnicas. Evidentemente que se trata do puro preconceito nacional de elite, o mesmo que costuma fazer piadas de mau gosto sobre a educação e a formação de Lula. Difícil, para eles, sobretudo, engolir esse título - dado por essa instituição, nessa cidade... A Sciences Po, fundada em 1871, premiou apenas 16 pe

Mestrado em Comunicação da UFPA lança Edital para nova seleção

O Programa de Pós-Graduação Comunicação, Cultura e Amazônia da Universidade Federal do Pará disponibilizou edital para seleção de nova turma, com início das aulas em março de 2012. São ofertadas oito vagas, quatro para cada linha de pesquisa do Programa, Mídia e Cultura na Amazônia e Estratégias de Comunicação Midiática na Amazônia.  A proposta global é enfocar questões amazônicas em sua relação com o campo da Comunicação. Na linha de pesquisa Mídia e Cultura na Amazônia, a finalidade é estudar os processos interpretativos da mídia em sua relação com as identidades culturais, as redes sociais, a memória e o imaginário no contexto da realidade regional, enquanto na linha Estratégias de Comunicação Midiática na Amazônia busca-se observar os processos midiáticos como constituição de sentido, em suas diversas instâncias e formas, na região.  Os interessados em concorrer que não possuírem certificação em língua estrangeira nos casos previstos no edital deverão primeiro se submeter ao Exam

Ministério das Comunicações e entidades públicas vão capacitar profissionais de rádios comunitárias

Uma iniciativa do Ministério das Comunicações, em conjunto com entidades públicas de comunicação, entre elas a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), e com a Associação das Rádios Públicas do Brasil (Arpub), permitirá que comunicadores de rádios públicas e comunitárias recebam capacitação profissional. Os acordos de cooperação foram assinadospelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, pela presidenta da EBC, jornalista Tereza Cruvinel, e pelo presidente da Arpub, Mario Sartorello. De acordo com o ministro, a presidenta Dilma Rousseff cobrou medidas para reforçar a atenção do governo federal às rádios comunitárias. Segundo ele, o ministério já lançou um plano de outorgas que deverá habilitar 500 novas rádios comunitárias até o fim do ano. As rádios do sistema EBC promoverão oficinas de qualificação no Rio de Janeiro e em Brasília nas áreas de gestão, produção de conteúdo e tecnologia, informou o superintendente de Rádio da Empresa Brasil de Comunicação, Orlando Guilhon. A Arpub fi

Brasil sobe uma posição em ranking do setor de TI

O Brasil subiu uma posição e alcançou a 39ª colocação no Índice de Competitividade do Setor de Tecnologia da Informação. O levantamento foi divulgado nesta terça-feira (27) pela Economist Intelligence Unit e pela Business Software Alliance. O estudo engloba 66 países e visa a comparar a competitividade no setor de tecnologia da informação. Seis fatores foram avaliados: ambiente de negócios; infraestrutura de TI; capital humano; ambiente de pesquisa e desenvolvimento; ambiente jurídico e suporte ao desenvolvimento do setor. A pesquisa começou a ser realizada anualmente em 2007. Desde então, o Brasil conseguiu subir quatro posições, saindo de 31 para 39,5 pontos. Com a nova colocação, entre os países do Brics, o Brasil se aproxima da Índia (34ª) e da China (38ª), e supera a Rússia, que está na 46ª posição, e a África do Sul (47ª). "Como os mercados atingíveis de tecnologia sofisticada são limitados nos países do grupo Brics, suas empresas de TI lutam para atrair consumidores nas

Crônicas canadenses 7: As universidades canadenses

Crônica 7 As universidades canadenses O Canadá possui boas universidades. A maior do pais é a Universidade de Toronto, que tem 73 mil alunos, 74 centros de pesquisa e institutos, 850  diferentes cursos de graduação e pós-graduação e que faz um investimento de 1 bilhão de dólares, somente em pesquisa, a cada ano. Esse investimento fez com que a instituição alcançasse o terceiro lugar mundial em quantidade de publicações qualificadas. No ranking mundial da Universidade de Shangai – o Academic Ranking os World Universitieas –, o mais respeitável dentre as listas similares, ela ocupa a 26 a posição, dentre as melhores universidades do mundo. Outras universidades canadenses possuem boas colocações nesse ranking: a de Columbia Britânica (UBC) está no 37 o lugar, a de McGill, a universidade mais antiga do Québec, anglófona, está no 64 o lugar; a de MacMaster, sediada na cidade de Hamilton, no Ontário, está em 89 o lugar e a posição 92 é dividida entre as universidades de Montréal e de Alb

Um belo exemplo de amenagement urbano em área rural metropolitana

O vídeo abaixo (em francês) mostra um projeto de adequação de um espaço rural próximo à uma grande cidade francesa, Toulouse. É uma ilustração interessante sobre como, com um bom planejamento, se pode racionalizar o crescimento urbano de maneira sustentável, regulamentando as áreas que permanecerão com características produtivas e sociais rurais e aquelas que serão integradas a uma perspectiva urbana metropolitana.  PEX by OMA Rem Koolhaas - Clément Blanchet from ArtefactoryLab on Vimeo .

Notícias da Frentecom, a Frente Parlamentar pela democratização da comunicação

A luta pela democratização da comunicação esquenta em todo o país.  A FRENTECOM realizou mais uma audiência pública sobre o Operador Nacional do Sistema Público da TV Digital.  O Congresso Nacional aprovou, e a Presidente Dilma Rousseff sancionou o PL 116 que regulamenta a TV por assinatura.  O movimento Mega Não entregou 350 mil de assinaturas no Congresso Nacional contra o AI-5 Digital (PL 84/99),  e o Governo Federal enviou ao Congresso sua proposta de Marco Civil da Internet.  Realizamos um belo seminário no Clube de Engenharia, sobre o tema da Banda Larga, e nos preparamos para outro em Brasília. No Rio, fizemos dois atos de rua, um com o foco na Radiodifusão Comunitária (25/08, na Praça XV) e outro na Rádios Públicas (12/09, na Praça da República), e nesta próxima sexta (16/09) estaremos na Cinelândia, participando do Ato Contra a Corrupção da Mídia, organizado pelo RioBlogProg.  Em todo o país pipocam audiências públicas, seminários, atos de rua, eventos, com o foco nas ba

Na defesa da divisão do Pará, impera o discurso do ódio

A campanha pela divisão do Pará carece de argumentos no eventual Carajás. Dêem uma olhada no seguinte texto, extraído do perfil de um grupo de Carajás/Tapajós do Facebook e publicado no blog do Hiroshi Bogéa , observador dos desassossegos da causa. Os erros gramaticais são originais. Deus crio belem de Juda, o diabo com inveja criou belem do pará Deus crio jerusalem, o diabo com inveja criou santarem..Deus no paraiso fez adão, o diabo com inveja no pará fez ladrão..Deus criou o Paranaense, O diabo com inveja criou o paraense.. Ainda bem eu sou do Carajas Vote Sim para o estado de carajas. Publicar postagem É o discurso que impera na região de Carajás, um discurso sem argumentos, centrado na construção do ódio e do preconceito. Um leitora do blog do Bogéa indaga, na caixa de comentários se é assim que eles esperam obter o voto dos paraenses do “novo Pará”, essenciais para a divisão?

Semana inicia com greve na educação

O dia e a semana começam com a entrada em greve dos professores da rede pública paraense. A decisão pela greve, tomada  em assembleia no último dia 21 de setembro, ocorre motivada por dois fatos: 1. A decisão do  Governo Jatene de pagar  apenas 30% da complementação do Piso Salarial, contrariando acordo já firmado anteriormente; e, 2. A  encenação armada em torno desse anúncio, para a qual convocou a categoria e os meios de comunicação para anunciar essa decisão, tentando fazer crer que se tratava de  uma conquista do Governo do Estado. Com a decisão pela greve o Pará se une ao movimento que tem, hoje, seu corpo mais sólido em Minas Gerais, estado também governado pelo PSDB, onde os professores mantém a greve há 111 dias. A greve inicia nas proximidades do  XX Congresso Estadual da Educação e em meio a uma campanha nacional que toma corpo em favor da garantia de que ao menos  10% do PIB seja aplicado na educação.

Marcelo Adnet fala sobre a divisão do Pará

Para ir mais fundo no assunto: Desconstruindo os argumentos dos q querem dividir o PA:  Parte 1 http://ow.ly/6De3u ,  Parte 2  http://ow.ly/6De3v ,  Parte 3 http://ow.ly/6De3w . Os custos da divisão:  :  http://ow.ly/6Ek9R

Desconstruindo a Divisão 3

Continuamos, hoje, a observar unidades territoriais federadas de grande dimensão territorial, com problemas e situações econômicas e sociais próximas às do Pará. Hoje veremos duas outras entidades sub-nacionais similares, o Québec, no Canadá, e a Mongólia Interior, na China. Québec, no Canadá Outro exemplo de espaço similar, importante de ser comparado ao Pará, é a província canadense do Québec, semelhante a nosso estado em área e população: 1,36 milhão de km2 e  8 milhões de habitantes. E também muito semelhante em sua dimensão econômica, pois algumas das principais atividades locais são a mineração, a indústria madeireira e a agroindústria. O Québec possui um projeto de desenvolvimento regional extremamente bem articulado: o Governo Provincial soube tomar proveito das diferentes regiões da província, fazendo com que as atividades de uma apoiassem as atividades de outra e levando o desenvolvimento. Porém, nem sempre foi assim. Província de cultura francófona numa colônia britânica, o

Desconstruindo a Divisão 2

Continuo a publicação seriada do texto Desconstruindo a Divisão , cuja primeira parte publiquei ontem aqui no blog . Hoje e no próximo texto prossigo discutindo o segundo argumento usado na defesa da divisão do Pará. 2. O argumento de que “o tamanho do Pará inviabiliza a boa gestão” Esse argumento tem duas formas discursivas: em primeiro lugar a idéia de que o Pará, tanto por sua extensão como por suas peculiaridades geográficas, não pode, necessariamente, ser bem governado. A segunda forma discursiva sugere que estados menores são, simplesmente, melhor governados que estados “grandes”. Vejamos o primeiro caso: seria o Pará ingovernável em função de sua geografia? Claro que não. Senão outros espaços geográficos de dimensões comparáveis, ou até maiores, seriam, naturalmente, inviáveis. Sejam esses outros espaços Estados nacionais ou entes federados em um Estado nacional, como o Pará. Os exemplos são muitos e diversos. Brasil, Austrália, China, Índia, Rússia ou Canadá, com seu

Novo material sobre a divisão do Pará: Desconstruindo a divisão

Retorno ao debate sobre a divisão do Pará, iniciando uma série de artigos que tem por objetivo analisar, criticamente, os argumentos a favor da divisão. É uma continuação do texto Os Custos da Divisão . Publicarei o texto aos poucos, durante quatro ou cinco dias, à medida em que o for concluindo. Desconstruindo a divisão Fábio Fonseca de Castro Nas regiões separatistas do Pará a defesa da divisão está baseada na superficialidade dos argumentos e na ausência do debate público. Vive-se no império publicitário do “Sim”, reduzindo a essa palavra a uma ordem impositiva que procura evitar toda forma de questionamento. É a ordem do “Sim porque sim”, sem concessões, sem reflexão, sem bom senso. O objetivo deste artigo é desconstruir as principais teses em favor da divisão do estado do Pará. Pretendo mostrar como os argumentos separatistas são falhos e se baseiam em falsas leituras da realidade. Destaco o que me parecem ser os quatro principais argumentos do “Sim”: ·       “o Estado não ch