Irã: Mahmoud Ahmadinejad ou Mir Hossein Moussavi? Ainda que este último permaneça fiel à linha oficial da República Islâmica na questão nuclear, ele denunciou do “extremismo” do atual presidente no campo da política estrangeira e se comprometeu a renovar “relações construtivas com o mundo”. Segundo Israel, as 4 mil centrífugas instaladas no Irã já produziram mais de 1 tonelada de urânio, enquanto bastam 25 kg para se produzir uma bomba atômica. Podemos até torcer para o candidato aparentemente menos ameaçador, mas o fato é que o presidente da república, no Irã, não manda em muita coisa. Oficialmente, deve obediência ao ayatolá - Ali Khamenei, que sucedeu ao fundador do regime, Rouhollah Khomeiny, em 1989. E, entre o grande líder e o presidente há, institucionalmente, quatro conselhos oficiais que devem aprovar a maioria dos atos do presidente e do parlamento: o Conselho do Discernimento, o Conselho dos Guardiões da Constituição, a Assembléia dos Notáveis e o Conselho da Propaganda Islâmica.
Tomei ontem, junto com a professora Alda Costa, uma decisão difícil, mas necessária: solicitar nosso descredenciamento do Programa de pós-graduação em comunicação da UFPA. Há coisas que não são negociáveis, em nome do bom senso, do respeito e da ética. Para usar a expressão de Kant, tenho meus "imperativos categóricos". Não negocio com o absurdo. Reproduzo abaixo, para quem quiser ler o documento em que exponho minhas razões: Utilizamo-nos deste para informar, ao colegiado do Ppgcom, que declinamos da nossa eleição para coordená-lo. Ato contínuo, solicitamos nosso imediato descredenciamento do programa. Se aceitamos ocupar a coordenação do programa foi para criar uma alternativa ao autoritarismo do projeto que lá está. Oferecemos nosso nome para coordená-lo com o objetivo de reverter a situação de hostilidade em relação à Faculdade de Comunicação e para estabelecer patamares de cooperação, por meio de trabalhos integrados, em grupos e projetos de pesquisa, capazes de...
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