E para que não venham rebater meus argumentos com a eterna repetição das mesmas frases feitas sobre competência técnica como critério preponderante, quero deixar claro o seguinte: penso que todo curso de comunicação precisa desenvolver sua prática laboratorial, bem como as competências técnicas dos seus alunos e que a troca com o mercado é fundamental. Mas não concordo que isso deve constituir o critério dominante de um curso de comunicação e nem que a obrigatoriedade do diploma seja questionada em função de uma atribuição axiológica sobre competência técnica.
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de
Comentários
Exemplo notório é o atual desgoverno PTista mo Pará.
Exemplo notório é o atual desgoverno PTista mo Pará.
Primeiramente, é bom saber que o blog está de volta.
Acredito que todos seus argumentos são válidos para defender o diploma. No entanto,talvez alguém que tenha boa instrução - seja esse alguém formado em economia,engenharia ou vá lá, alguma escola de culinária - possa entender esses mecanismo de poder citados pelo senhor como um dos objetivos principais na formação do graduando de comunicação.
Acredito que a exigência do diploma é dispensável, pois várias pessoas podem exercer a função,bastando apenas ter propriedade sobre o que escrevem.Há o risco que o senhor observou dos grandes grupos contratarem apenas quem se dispõe a "vestir a camisa", mas talvez essa seja uma escolha do leitor de dizer sim ou não para o produto dessas companhias.
A verdade é que provavelmente haverá um protecionismo da classe nas contratações.
abraços professor.
att.Hyury