Se, de um lado,
.... o Senado brasileiro (mas não apenas ele) é uma zona pantanosa de corrupção e patrimonialismo,
... o senador Sarney é uma criatura que desponta, nessa zona pantanosa, tal como se coreografasse o clip Thriller, de M. Jackson,
... a linha de frente dos que o defendem, essa dupla alagoana de crooners de bandinha, que são Collor e Renan Calheiros, não são flores que se cheirem,
... os senadores Cristóvam Buarque e Pedro Simon se prestam ao ridículo, dizendo bobagem sobre bobagem,
... o PT ter entrado num sinuca de bico e carecer de uma posição mais clara que deveria ser, em nome do predomínio da grande política sobre a pequena política, retirar seu apoio a Sarney,
... a comissão de Ética do Senado se ter desmoralizar ao recusar todos os 11 pedidos de abertura de processo contra Sarney
Por outro lado,
... o “caso Sarney” precisa ser visto como realmente é, como nenhum veículo de comunicação o apresenta: como uma manobra política e ao mesmo tempo midiática que tem o objetivo de desestabilizar o jogo político.
Ou querem nos dizer que o PSDB, o DEM e todo o PiG (Partido da Imprensa Golpista) estão, sinceramente, indignados, surpresos e chocados com a corrupção do PMDB?
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