Jorge Rocha Neto, polemista e blogueiro, gravekeeper, como ele mesmo se diz, concedeu entrevista ao blog Monitorando. Nela, explicita suas teses sobre o fim do jornalismo. Nâo se deixem impressionar pelo polemismo do sujeito, pois vale à pena ler suas idéias. Para ele, por exemplo, o jornalismo morto produz um “rigor mortis sui generis, pois é espasmódico e faz confundir estertores com sobrevida”. Ah, e falar sobre a morte do jornalismo, não implicaria, teoriza, em falar sobre a morte dos jornalistas. Tanto melhor, enfim...
Tomei ontem, junto com a professora Alda Costa, uma decisão difícil, mas necessária: solicitar nosso descredenciamento do Programa de pós-graduação em comunicação da UFPA. Há coisas que não são negociáveis, em nome do bom senso, do respeito e da ética. Para usar a expressão de Kant, tenho meus "imperativos categóricos". Não negocio com o absurdo. Reproduzo abaixo, para quem quiser ler o documento em que exponho minhas razões: Utilizamo-nos deste para informar, ao colegiado do Ppgcom, que declinamos da nossa eleição para coordená-lo. Ato contínuo, solicitamos nosso imediato descredenciamento do programa. Se aceitamos ocupar a coordenação do programa foi para criar uma alternativa ao autoritarismo do projeto que lá está. Oferecemos nosso nome para coordená-lo com o objetivo de reverter a situação de hostilidade em relação à Faculdade de Comunicação e para estabelecer patamares de cooperação, por meio de trabalhos integrados, em grupos e projetos de pesquisa, capazes de...
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