Seguindo essa lógica, os planos federais de desenvolvimento se sucederam: a “Operação Amazônia” em 1966, a implantação da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), do Banco da Amazônia SA (Basa) e da Zona Franca de Manaus (Suframa), nos anos seguintes, o I Plano Qüinqüenal de Desenvolvimento (I PQD) da Amazônia, em 1967-1971, o Programa de Integração Nacional (PIN) e o Programa de Distribuição de Terras (Proterra) em 1970, o Plano de Desenvolvimento da Amazônia (PDAm), em 1972-74, o II Plano de Desenvolvimento da Amazônia (II PDAm), em 1975-78, o Programa de Pólos Agropecuários e Agrominerais da Amazônia (Polamazônia), em 1974-77, o Grupo executivo de terras do Araguaia-Tocantins (Getat) e o Grupo executivo para a região do Baixo-Amazonas (Gebam) em 1980, o Programa Integrado da Região Noroeste (Polonoroeste), em 1981-87, o Programa Grande Carajás (PGC), em 1982 e outros.
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de...
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