O modelo predador valoriza o grande capital como a única possibilidade de modernização de um território. É a seqüência lógica da primeira diferença entre os dois modelos, citada acima: tudo depende da determinação do grande capital, da vontade do grande capital. Isso gera uma grande inércia na sociedade, porque o Estado se coloca numa posição sempre passiva. O NMD pensa diferente. Pensa que a modernidade, ou seja, a capacidade de avançar a história, não funciona, unicamente, com o poder do grande capital. O NMD acredita que é possível uma modernização distributiva. O que é isso? É a indução de arranjos institucionais, é o emprego inteligente de pequenas parcelas de capital para estimular pequenas economias. NMD é não ficar à mercê do grande capital, é estimular as potencialidades locais, acreditando que elas também são agentes de modernização.
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de...
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