O tema da "vertizalização da produção" funciona como um mantra para o modelo predador. Como se toda a economia dependesse de conseguirmos criar uma cadeia produtiva a partir dos grandes interesses do mercado externo. O NMD também acha fundamental criar cadeias produtivas, maximizando os benefícios gerados pelas cadeias mineral e da carne, mas não percebe essas cadeias como a base da economia. Pensar assim seria aceitar uma condição sempre passiva, sempre vulnerável à demanda externa. O NMD acredita que precisamos diminuir a nossa vulnerabilidade econômica por meio do enraizamento produtivo. O que é isso? É gerar uma atividade econômica que não seja concentrada, que permita a dinâmica simultânea de vários territórios do estado, que tenha capacidade de autosuperação e que valorize a pessoa.
Tomei ontem, junto com a professora Alda Costa, uma decisão difícil, mas necessária: solicitar nosso descredenciamento do Programa de pós-graduação em comunicação da UFPA. Há coisas que não são negociáveis, em nome do bom senso, do respeito e da ética. Para usar a expressão de Kant, tenho meus "imperativos categóricos". Não negocio com o absurdo. Reproduzo abaixo, para quem quiser ler o documento em que exponho minhas razões: Utilizamo-nos deste para informar, ao colegiado do Ppgcom, que declinamos da nossa eleição para coordená-lo. Ato contínuo, solicitamos nosso imediato descredenciamento do programa. Se aceitamos ocupar a coordenação do programa foi para criar uma alternativa ao autoritarismo do projeto que lá está. Oferecemos nosso nome para coordená-lo com o objetivo de reverter a situação de hostilidade em relação à Faculdade de Comunicação e para estabelecer patamares de cooperação, por meio de trabalhos integrados, em grupos e projetos de pesquisa, capazes de...
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