O modelo predador enfatiza o papel das exportações. Sempre está voltado para o mercado externo, sempre se coloca nessa condição passiva, como se o Pará estivesse condenado a se um depósito de riquezas, como se a tarefa do paraense fosse apenas coletar essas riquezas para enviá-la a seus verdadeiros donos e como se a missão do Estado fosse, exclusivamente, criar condições que facilitam esse processo. O modelo predador pensa no Estado como um passador de riquezas e um recebedor de migalhas. O NMD não aceita essa condição. Ele reconhece que o segmento das exportações tem limites. Por isso, propõe um modelo flexível, sempre pensando em diminuir a vulnerabilidade paraense aos caprichos do mercado internacional. Flexibilidade significa um campo econômico variável, dinâmico, que seja capaz de gerar oferta e não de, exclusivamente, atender à demanda.
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de...
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