As operadoras de telefonia temem o Plano Nacional de Banda Larga tacitamente. Seus argumentos são autoprotecionistas e descabidos. Dizem temer o efeito que a Telebrás terá na concorrência no setor, mas o que as preocupa é, exclusivamente, a diminuição de seu lucro pela via a regulamentação de um setor que tem conferido lucros incríveis à custa de serviços precários. Ou seja, um setor que precisa de regulamentação. Três pontos deixam os executivos “inseguros”: a intensidade da participação da Telebrás no programa, a fixação de preço de uso para a infraestrutura pública de fibra óptica (a União projeta um valor de R$ 230 o megabite por segundo pelo aluguel do backbone, estrutura principal do serviço) e a tarifa-teto de R$ 35 ao consumidor. Ora, são três coisas boas para 98% dos brasileiros...
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de
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