Joseph Alois Ratzinger é o 266º papa. A experiência institucional conta peculiarmente, à Igreja Católica, para fazer dele o 266º papa. Parece incrível que essa experiência institucional dê-se dessa maneira nos albores do século XXI e de uma sociedade que reposiciona, democraticamente, os temas da liberdade e da identidade. Parece incrível porque Ratzinger representa a ala mais conservadora do Vaticano, a Congregação para a Doutrina da Fé, fundada pelo Papa Paulo III em 1542, com o objetivo de “defender a Igreja da heresia”. O nome novo para a Inquisição.
Nessa condição, Ratzinger se posiciona contra o uso de preservativos e a favor da perseguição aos homossexuais. Com fervor. E também com fervor aumentou a perseguição interna às alas mais progressistas da Igreja.
Que esperar de alguém que, apesar das circunstâncias, participou do exército de Hitler? Apenas, no máximo, que dele não se espera outra coisa que não a proteção desses padres pedófilos que pululam na realidade, como o padre Lawrence C. Murphy, que teria abusado de mais de 200 rapazes e que foi acobertado por Ratzinger, o papa. Ou, só para não esquecer de lembrar outro caso, os abusos sexuais generalizados, de centenas de crianças, pelo clero de Dublin, entre 1975 a 2004.
Igualmente acobertados por Ratzinger, o papa.
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