O acordo com o Irã, mais que uma vitória da diplomacia brasileira e do governo Lula, é um evento histórico, sem paralelo na história das relações internacionais do país. Não que seja o maior evento das relações internacionais - muito longe disso - mas é um evento inédito e importante. Histórico, portanto. Em primeiro lugar, porque firma o papel do país no cenário internacional, habilitando o Brasil como interlocutor. Em segundo lugar, porque solidifica um esforço "de estado" na direção da construção de um papel político. Lula se mostra chefe de estado, e não apenas líder de um governo. FHC sonhou em sê-lo, mas não o conseguiu. Aqui, a repercussão do acordo nos jornais do mundo. Aqui, o que Dilma disse a respeito, na entrevista que hoje cedo deu à CBN.
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de
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