Pular para o conteúdo principal

Política cultural 8: Objetivo 7 - Cultura para a educação

Objetivo 7 - Implementar um programa de Cultura para a Educação
Ação 7.1 – Implementar o Programa Cultura na Escola
Desenvolver ação ambiciosa de edu-comunicação no Sistema Estadual de Escolas Públicas, visando a fortalecer as linguagens artísticas presentes na experiência cultural paraense através práticas que dialoguem com as novas tecnologias de informação e comunicação. A ação seria desenvolvida conjuntamente com a Seduc e com apoio da UEPA e de outras instituições de ensino e pesquisa e teria as seguintes sub-ações específicas:
Sub-ação A – Desenvolver ações de informação e reflexão sobre a formação histórica, econômica e social da Amazônia, bem como sobre as grandes questões sociais contemporâneas presentes na região. Dessa maneira, apoiar a construção curricular do bloco curricular “Estudo de Temas Paraenses”.
Sub-ação B – Desenvolver ações de informação e reflexão sobre a formação cultura, social e étnica da Amazônia e, dessa maneira, apoiar a construção curricular do bloco curricular “Cultura e Literatura Paraense”.
Sub-ação C – Desenvolver ações de informação e reflexão específicas para a educação indígena e para o conhecimento específico das sociedades indígenas amazônicas pelos alunos não-indígenas, incentivando o diálogo entre a tradição oral (saberes tradicionais) e a educação formal (escolas), valorizando a identidade e ancestralidade de jovens e estudantes favorecendo a transmissão de saberes e fazeres às novas gerações.
Sub-ação D – Desenvolver ações afirmativas visando a inclusão de grupos e minorias sociais, LGBT, étnicos, religiosos e culturais, respeitando sua diversidade, tendo como prioridade as religiões de matrizes africanas, como forma de reparação aos danos causados pelo Estado às expressões dessa cultura.

Referências a essas propostas aprovadas na II Conferência Estadual de Cultura
  • CEC (Eixo I, item 4) Fortalecer as linguagens artísticas como meios de edu-comunicação presentes na cultura paraense, oriundas dos povos originários.
  • CEC (Eixo I, item 6) Criar mecanismos públicos de edu-comunicação inclusivos e transformadores, que dialoguem, mas não sejam reféns das novas tecnologias de informação e comunicação.
  • CEC (Eixo I, item 8) Criar e garantir a implantação de uma política estadual de formação em todas as linguagens artísticas, de forma descentralizada e democrática, em todos os municípios, inclusive oferecendo cursos de graduação e formação de arte-educadores por meio da UEPA, reconhecendo e valorizando a nossa diversidade étnica, cultural e religiosa.
  • CEC (Eixo I, item 12) Garantir políticas de ações afirmativas para inclusão de grupos sociais, LGBT, étnicos e manifestações populares, nos programas e eventos desenvolvidos pela SECULT, bem como apoiar grupos e manifestações culturais de natureza religiosa, respeitando sua diversidade, tendo como prioridade as religiões de matrizes africanas, como forma de reparação aos danos causados pelo Estado às expressões dessa cultura.
  • CEC (Eixo I, item 14) Implementação escolas publicas estaduais e municipais, programas e projetos de valorização e difusão de cultura local e estadual inclusive cursos superiores nos municípios voltados para as artes.
  • CEC (Eixo I, item 15) Promover por meio da SECULT e SEDUC parcerias para realização de projetos sócio culturais nos diversos espaços culturais e educacionais com o objetivo de desenvolver e integrar o talento e o potencial artístico cultura dos diversos atores sociais.
  • CEC (Eixo III, item 7) Construir com a participação dos povos tradicionais e das culturas populares política nacional que incentive o diálogo entre a tradição oral (saberes tradicionais) e a educação formal (escolas), valorizando a identidade e ancestralidade de jovens e estudantes favorecendo a transmissão de saberes e fazeres dos mestres de culturas às novas gerações, a exemplo da ação griô nacional.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Eleições para a reitoria da UFPA continuam muito mal

O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de

Leilão de Belo Monte adiado

No Valor Econômico de hoje, Márcio Zimmermann, secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, informa que o leilão das obras de Belo Monte, inicialmente previsto para 21 de dezembro, será adiado para o começo de 2010. A razão seria a demora na licença prévia, conferida pelo Ibama. Belo monte vai gerar 11,2 mil megawatts (MW) e começa a funcionar, parcialmente, em 2014.

Ariano Suassuna e os computadores

“ Dizem que eu não gosto de computadores. Eu digo que eles é que não gostam de mim. Querem ver? Fui escrever meu nome completo: Ariano Vilar Suassuna. O computador tem uma espécie de sistema que rejeita as palavras quando acha que elas estão erradas e sugere o que, no entender dele, computador, seria o certo   Pois bem, quando escrevi Ariano, ele aceitou normalmente. Quando eu escrevi Vilar, ele rejeitou e sugeriu que fosse substituída por Vilão. E quando eu escrevi Suassuna, não sei se pela quantidade de “s”, o computador rejeitou e substituiu por “Assassino”. Então, vejam, não sou eu que não gosto de computadores, eles é que não gostam de mim. ”