Um tema que sempre reaparece aqui no blog são as políticas de logística do desenvolvimento. Dentro delas, há muita desinformação a respeito dos portos brasileiros. Sabe-se que eles têm um custo extravagante, mas os dados não abundam a respeito. Por isso, achei interessante que o ministro dos Portos, Pedro Brito, tenha vindo à público, semana passada, para defender a redução dos custos logísticos no país, dizendo que, sem que haja uma política efetiva de redução desses custos, não haverá crescimento dos investimentos produtivos.
Atualmente, os custos logísticos nacionais chegam a 15% do Produto Interno Bruto (PIB). Para reduzi-lo o Ministério dos Portos elaborou uma proposta, o Plano Nacional de Dragagem (PND), cujo maior objetivo é reduzir os custos logísticos para até 10% do PIB, liberando parte desses recursos para novos investimentos. Para se ter um parâmetro, lembremos que os EUA gastam em torno ao equivalente de 8% do seu PIB com logística. Alemanha e Bélgica gastam em torno de 4%. De acordo com o Banco Mundial, o Brasil figura em 41º lugar em funcionalidade portuária, apesar de ter saltado 20 posições desde 2007.
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