O Ministério da Cultura e alguns estados (o Pará ainda não) internalizaram a importância da Economia da Cultura. Em 2006 o MinC criou o Programa de Desenvolvimento da Economia da Cultura (Prodec), inicialmente voltado para os setores editorial, do artesanato, da moda e das festas populares. O Prodec está em expansão e, a cada ano, novos segmentos vão sendo acrescentados.
Ele funciona ajudando instituições financeiras e de fomento à cultura a criarem ou a adequarem seus serviços para o segmento. Isso foi feito, por exemplo, com o BNDES, que, com apoio do Prodec, desenvolveu linhas de crédito especiais para a instalação de salas de cinema, programas editoriais e produção de conteúdo audiovisual.
Outra linha de atuação do Prodec é na qualificação de profissionais e empreendedores, de acordo com as demandas do setor. A base é sempre a mesma: promover arranjos produtivos e, por meio deles, baratear o custo de produtos e serviços e ampliar o consumo.
A conseqüência final esperada é a ampliação do volume de negócios culturais a ponto de fazer o setor cultural gerar emprego, renda e o fortalecimento de marcas culturais estaduais, regionais ou mesmo municipais.
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