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O fim das Antilhas Holandesas

No domingo passado um país deixou de existir, dois novos foram criados e um quarto se expandiu. E todos faziam parte do mesmo lugar: as Antilhas Holandesas, um arquipélago do Caribe que, há 56 anos, havia sido transformado em federação autônoma. Duas ilhas do arquipélago, Curaçao e Sint Maarten se tornaram independentes. Outras ilhas, Bonaire, Sint Eustatius e Sab, queriam se tornar uma provincial holandesa, mas com uma população total de apenas 17 mil pessoas e uma economia sem maior especificidade, ficava difícil sustentar. Em vez de província, tornaram-se parte de uma província holandesa. Com a anexação, a área física da Holanda expandiu em 124 milhas quadradas. Outra mudança física é que Mount Scenery, na ilha de Saba, passou a ser o novo ponto físico culminante da Holanda – apesar de ficar a milhares de quilômetros daquilo que nós, normalmente, entendemos por Holanda. Mais uma mudança: a Holanda, que tinha duas línguas oficiais, o holandês e o frísio, passa a ter quatro, com o acréscimo papiamento (uma mistura de português com espanhol e pitadas de holandês), falada em Bonaire e do inglês, falada em Sint Maarten. Para o arquipélago, algumas mudanças devem ter grande impacto: passa a ser permitido o casamento homossexual e a eutanásia passa a ser tolerada, bem como o uso de algumas drogas.

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