O congresso aconteceu em um momento em que, na maioria dos países europeus, adotam-se programas estatais envolvendo a redução de gastos, a privatização de bens e serviços públicos e a destruição do mercado de trabalho. A causa desses programas foi a operação de ajuda aos bancos que arruinou as finanças estatais em todos os países europeus. Posicionando-se em relação a essa situação, o congresso adotou um plano de ação com as seguintes medidas, entre outras:
- um salário mínimo europeu equivalente a pelo menos 60% do salário médio nacional,
- uma renda mínima digna para desempregados e aqueles que não conseguem obter rendimento suficiente para a sua manutenção,
- aposentadoria garantida e digna a partir dos 60 anos,
- condições de trabalho regulamentadas e acesso a trabalho digno,
- redução da jornada de trabalho sem redução do salário,
- maiores investimentos em assistência social, no sistema de saúde, nos serviços públicos e de moradia e na proteção ambiental,
- um programa para elevar a eficiência do sistema energético tendo em vista a garantia de aquecimento das habitações, visando a redução do gasto doméstico com isso e a falta de aquecimento nas casas de muitos moradores da população mais simples.
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