Os congressistas da esquerda europeia também discutiram a questão da democracia no continente. Para eles, a crise que a União atravessa não é apenas econômica, mas também uma crise da democracia, na medida em que a grande maioria da população não tem qualquer influência sobre decisões que afetam diretamente o seu próprio destino. Há o parlamento europeu, com eleições periódicas de seus deputados, mas a sua influência na decisão sobre o conjunto da política européia é mínima.
Ele pode debater, discutir, criticar, etc., mas as decisões são tomadas pelos governos, e não de forma igualitária: como mostra os recentes acontecimentos, o peso do governo alemão, por exemplo, é muito maior que o do governo grego. Por isso o congresso aprovou vários resoluções prevendo uma radical democratização da política na Europa, visando facilitar a participação dos cidadãos nos assuntos políticos.
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