Na entrevista, o presidente da Ancine também esclarece a respeito dos recursos à disposição do órgão. Diz que a Ancine teve, no seu Fundo Setorial do Audiovisual, em 2010, R$ 81,5 milhões. Esses recursos foram distribuídos em quatro convocatórias, ao longo do ano.
Também é importante frisar que o Fundo Setorial do Audiovisual não é um investimento a fundo perdido. Ou seja, há expectativa, no Fundo, de receber de volta os recursos investidos. Esse retorno se daria através da exploração dos filmes no mercado de salas, no mercado de televisão, televisão paga, DVD e no mercado internacional.
Isso considerado, pode acrescentar, ao Fundo, outras receitas: R$ 13 milhões de investimentos do prêmio adicional de renda, do Programa Ancine de Qualidade e de editais de co-produção internacional que a gente faz.
Além disso, há os recursos conferidos por meio da renúncia fiscal: algo em torno de R$ 50 milhões através da Lei Rouanet e outros R$ 100 milhões através da Lei de Captação de Recurso do Audiovisual.
Mais recentemente, a Ancine abriu novas frentes de apoio ao audiovisual, através das linhas C e D.
A linha C constitui um apoio à produção cinematográfica via distribuidoras, ou seja, aquisição de direitos de distribuição com investimento em produção, onde as distribuidoras brasileiras podem apresentar projetos de filmes para receber investimentos do Fundo Setorial do Audiovisual.
Por sua vez, a linha D é uma linha de apoio à comercialização de filmes brasileiros, onde também as distribuidoras apresentam projetos, filmes prontos para receberem apoio do fundo no lançamento.
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