Pular para o conteúdo principal

Investimento global em energia renovável deve chegar a US$ 1,7 tri em 2020


Segundo relatório da Bloomberg, China, Índia, Japão e Coreia do Sul responderão por cerca de 40% dos investimentos em projetos de energia limpa na próxima década. O estudo, feito a pedido do Pew Charitable Trusts, mapeou as políticas de desenvolvimento de tecnologias limpas das 20 nações mais ricas do mundo.
Em volume geral, essas nações faráo um investimento de 1,7 trilhão de dólares em energias renováveis até 2020. O relatório classifica o setor de renováveis como de "grande oportunidade econômica" e destaca que políticas mais pró-ativas do G-20 poderiam gerar um ganho extra de 546 bilhões de dólares. Somados, os investimentos seriam responsáveis por uma oportunidade de mercado em energias renováveis de quase 2,3 trilhões de dólares.
No cenário de fortalecimento de energia limpa previsto para os próximos 10 anos, algum países largam na frente com investimentos vultuosos. Espera-se um aumento na capacidade instalada de geração de energia renovável nos países mais ricos de 1.180 gigawatts, o quádruplo do que existe hoje. Pioneira no mercado global de energia renovável, a União Europeia poderá totalizar 705 bilhões de dólares até 2020. O relatório também prevê que o Reino Unido vai se tornar um investidor muito mais significativo em tecnologia verde, aumentando seus gastos em 260%.
Apesar do intenso investimento europeu esperado, são os gigantes emergentes China e Índia que mais prometem derramar capital em projetos de energia limpa. A Ásia se tornou o principal destino regional de financiamento de energia limpa este. Segundo o relatório da Bloomberg, em 2020, China, Índia, Japão e Coreia do Sul responderão por cerca de 40 por cento dos investimentos globais em energia limpa.
Maior investidor do mundo em energia limpa, a China deve triplicar os gastos na próxima década para mais de US$ 90 bilhões por ano, metade só voltados para energia eólica. Nos mercados maduros, onde as energias renováveis têm desfrutado de um investimento significativo já há algum tempo, como a Alemanha, é presvisto um declínio nos níveis de investimento ao longo da década.
Via revista Exame.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Eleições para a reitoria da UFPA continuam muito mal

O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de...

Solicitei meu descredenciamento do Ppgcom

Tomei ontem, junto com a professora Alda Costa, uma decisão difícil, mas necessária: solicitar nosso descredenciamento do Programa de pós-graduação em comunicação da UFPA. Há coisas que não são negociáveis, em nome do bom senso, do respeito e da ética. Para usar a expressão de Kant, tenho meus "imperativos categóricos". Não negocio com o absurdo. Reproduzo abaixo, para quem quiser ler o documento em que exponho minhas razões: Utilizamo-nos deste para informar, ao colegiado do Ppgcom, que declinamos da nossa eleição para coordená-lo. Ato contínuo, solicitamos nosso imediato descredenciamento do programa.     Se aceitamos ocupar a coordenação do programa foi para criar uma alternativa ao autoritarismo do projeto que lá está. Oferecemos nosso nome para coordená-lo com o objetivo de reverter a situação de hostilidade em relação à Faculdade de Comunicação e para estabelecer patamares de cooperação, por meio de trabalhos integrados, em grupos e projetos de pesquisa, capazes de...

Comentário sobre o Ministério das Relações Exteriores do governo Lula

Já se sabe que o retorno de Lula à chefia do Estado brasileiro constitui um evento maior do cenário global. E não apenas porque significa a implosão da política externa criminosa, perigosa e constrangedora de Bolsonaro. Também porque significa o retorno de um player maior no mundo multilateral. O papel de Lula e de sua diplomacia são reconhecidos globalmente e, como se sabe, eles projetam o Brasil como um país central na geopolítica mundial, notadamente em torno da construção de um Estado-agente de negociação, capaz de mediar conflitos potenciais e de construir cenas de pragmatismo que interrompem escaladas geopolíticas perigosas.  Esse papel é bem reconhecido internacionalmente e é por isso que foi muito significativa a presença, na posse de Lula, de um número de representantes oficiais estrangeiros quatro vezes superior àquele havido na posse de seu antecessor.  Lembremos, por exemplo, da capa e da reportagem de 14 páginas publicados pela revista britânica The Economist , em...