Minha terra tem mangueiras e é bonita de danar,
Mas o seu prefeito calhorda não a deixa deslanchar.
Não permita, Deus, que morra, minha Belém do Pará,
Dê um jeito de tirar esse prefeito de lá.
Minha terra tem belezas, que não há n’outro lugar,
O problema é que o prefeito, o maldito Duciomar,
É um huno desgraçado, um infeliz Malabar,
Não permita, Deus, que ele mate, minha Belém do Pará.
Minha terra tem mangueiras, quem governa é o Duciomar.
Seu Ducio- não vem de doce, deve vir de outro lugar.
Da Itália fascista, a que o Duce mentiu amar,
E o -mar do seu nome é refugo de enlamear.
Minha terra tem muitos calhordas, mas o maior é Duciomar,
Não permita, Deus, que morra, minha Belém do Pará.
Dê um jeito de ajudar a tirar ele de lá
Nem benzina resolve, vou tentar no alguidar.
O problema é que o sujeito não desgruda nem cai-prá-lá
Quem o elegeu foi Jatene, outro merda pra governar
No seu discurso de posse, ele falou que ia dar,
Mas com seus botões ele turge o seguinte mal pensar:
Essa cidade eu não a amo, nem a desejo governar,
O que eu quero é simplesmente, roubar, roubar, roubar
Os belemenses que se fodam ou se façam enrabar,
Não permita, Deus, que eu morra, sem destruir este lugar.
Minha terra tem mangueiras e é bonita de danar,
Mas o seu prefeito calhorda não a deixa deslanchar.
Não permita, Deus, que morra, minha Belém do Pará,
Dê um jeito de tirar esse prefeito de lá.
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