Quando se indaga sobre as condições políticas de formação de um governo que possa suceder ao de Mubarak e garantir a establidade e transição democrática se depara com a falta de nomes. Toda a oposição egípcia se resume a duas figuras: a pessoas de El Baradei e o coletivo islamista da Irmandade Muçulmana. Amre Moussa, ex-chanceler egípcio e atual secretário-geral da Liga Árabe, um sujeito adorado pelos egípcios, poderia ser uma opção, e o general Omar Suleiman, outro.
Mas... Suleiman bem que merecia algum título como o de "banana" da história. É que o general é chefe da polícia secreta e do serviço nacional de informação. O sujeito estava sendo cotado, e até mesmo aclamado pelas ruas, como possível alternativa "democrática" no caso de o Mubarak cair. Porém acabou de cometer a asneira de aceitar ser vice-presidente de Mubarak. Continuo pedindo ajuda para entender o Egito...
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