No campo da política lato sensu - digamos - conversamos sobre a reforma política. Edmilson disse que o ideal seria convocar uma Constituinte para fazê-la, porque isso daria melhores condições de envolvimento e participação da sociedade, garantindo mais qualidade e mais controle dos interesses realmente democráticos, mas também observou que não há clima para essa convocação.
Perguntei-lhe como via a extensão, tão aberta, e talvez excessivamente aberta, do arco de alianças políticas que o PSOL do Amapá fez para eleger seu candidato ao senado, Randolfe Rodrigues e, em seguida, perguntei se seria possível pensar num arco de alianças igualmente amplo em torno de sua possível candidatura à prefeitura de Belém, em 2012.
Edmilson respondeu que o PSOL, em geral, estava evoluindo na direção de uma maior abertura para o diálogo político, e que a eleição no Amapá era um sinal disso. Também disse que o discurso de fechamento político para alianças que escapassem dos limites do PSTU e do PCB se devia ao posicionamento de Heloisa Helena, um posicionamento de fundação do partido, e que essa percepção tende a ser superada.
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