A decisão do PT de apoiar Manoel Pioneiro, do PSDB, à presidência da Assembléia Legislativa do Pará indica apenas a prevalência de uma política fisiológica, o que é lamentável. O partido precisa superar a pulsão interna por fazer uma política de conjuntura, porque, assim, perde de vista seus compromissos. Respeitar a conjuntura e se adequar a ela tendo em vista um projeto maior é uma coisa, é o que pode ser chamado, realmente, de pragmatismo, no sentido estrito da palavra; mas trocar posições políticas de longo prazo por bananas - ou mesmo um cacho delas - é fraqueza. Vamos ver se se confirma essa história.
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de
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