Um trecho do artigo do ex-reitor da Universidade Federal de Viçosa e atual secretário de Ensino Superior do MEC, Luiz Cláudio Costa, publicado hoje no Correio Braziliense:
Segundo o relatório, o Brasil produziu 26.482 artigos científicos em 2008, colocando o país na destacada posição de 13º produtor de conhecimento novo do mundo. O relatório indica ainda que 90% das publicações científicas brasileiras são oriundas das universidades públicas, que ao mesmo tempo detém 57% dos pesquisadores brasileiros, outros 6% estão em institutos de pesquisas e 37% em instituições privadas. Da mesma forma, o Brasil conseguiu avançar em muito a sua formação de doutores, alcançando, em 2008, 10.711 titulados, contra apenas 554 em 1981. Com tais indicadores, seria de se esperar que as universidades brasileiras figurassem entre as melhores universidades do mundo. No entanto, isso não ocorre. O índice THES (Times Higher Education – o mais respeitado ranking das universidades do planeta) foi publicado pela primeira vez em 2004 e desde então nenhuma universidade brasileira esteve entre as 200 primeiras.
Comentário do Hupomnemata:
Não adianta nada um país se vangloriar de ser a sétima economia do mundo e não ter nenhuma de suas universidades entre as 200 melhores do mundo.
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