Não tive tempo de retornar ao blog desde o último post, e faço-o, agora, tranquilizado pela notícia da revogação da liminar referida antes, pelo próprio juiz que a havia concedido, Marco Antonio Lobo Castelo Branco. O juiz se disse "induzido ao erro" por laudo médico produzido por um não especialista no assunto. Complicadíssima história. Ainda bem que o senhor juiz percebeu que tinha sido induzido ao erro. Infelizmente, o estrago produzido com esse caso mancha o judiciário mais um pouco. Pelas redes sociais as piadas são múltiplas e correm como pólvora. O ridículo foi muito, mas, enfim, o pior se desfez.
Tomei ontem, junto com a professora Alda Costa, uma decisão difícil, mas necessária: solicitar nosso descredenciamento do Programa de pós-graduação em comunicação da UFPA. Há coisas que não são negociáveis, em nome do bom senso, do respeito e da ética. Para usar a expressão de Kant, tenho meus "imperativos categóricos". Não negocio com o absurdo. Reproduzo abaixo, para quem quiser ler o documento em que exponho minhas razões: Utilizamo-nos deste para informar, ao colegiado do Ppgcom, que declinamos da nossa eleição para coordená-lo. Ato contínuo, solicitamos nosso imediato descredenciamento do programa. Se aceitamos ocupar a coordenação do programa foi para criar uma alternativa ao autoritarismo do projeto que lá está. Oferecemos nosso nome para coordená-lo com o objetivo de reverter a situação de hostilidade em relação à Faculdade de Comunicação e para estabelecer patamares de cooperação, por meio de trabalhos integrados, em grupos e projetos de pesquisa, capazes de...
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