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Governo Jatene tira do ar a Rádio Cultura OT

Leio o seguinte no blog Na Ilharga:
A Rádio Cultura do Pará, Onda Tropical, primeira emissora da Funtelpa (Fundação Paraense de Rádio Difusão) está fora do ar novamente. A rádio foi inaugurada em 1977 e foi desativada durante o governo tucano de Almir Gabriel, em 1988 e ficou fora do ar durante 11 anos. Foi reativada em 2009 durante o governo Ana Júlia Carepa, com um investimento de R$1,8 milhão, com recursos próprios e uma parte financiada pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Agora, novamente a rádio está fora do ar, sob alegação de “problemas técnicos”, na gestão de outro tucano, o governador Simão Jatene.
O assunto exige atenção da sociedade civil e da classe política. Os tucanos tendem a considerar como ônus tudo o que exige dispêndio sem trazer bônus eleitoral. Se for verdade que a Cultura OT será tirada do ar - como já o foi, nas gestões anteriores do PSDB - haverá uma perda grande para o estado. É preciso defender a OT.

ATUALIZAÇÃO - 09h10 do dia 24/03/2012:


Pelo Twitter a atenciosa Adelaide Oliveira, diretora presidente da Funtelpa, esclarece ao blog que a rádio OT, bem como as demais emissoras da rede, foram retiradas do ar, ontem, em função de problemas técnicos. Adelaide informa que a OT continua e continuará ativa e que receberá  investimento: terá murado o terreno, em Marituba, onde se localiza.

Comentários

Quemevivosempreaparece disse…
Vejo que há um grande descaso por parte do governo do estado do Pará, Governador Simão Jatene, com a emissora que recebeu um investimento tão grande, R$1,8 minhão, e que é aparentemente desativada! Já a muito tempo eu não a sintonizava, mas no dia 25 de março de 2012 a sintonizei em 5045 Khz um sinal fraco, nem de longe os 10 Kw de antes, onde estava transmitindo o RExPA, Clube do Remo e Paysandu direto do Mangueirão, era a emissora que aparentemente surgia, mas... no dia 27/03/2012 ja estava fora do ar permanecendo assim até o momento em que escrevi este comentário.
Não podemos aceitar isto! Governador não esqueça de quem mora nas ilhas, o povo ribeirinho, também necessita de um meio de comunicação que só as ondas curtas podem proporcionar, barato e funcional.
Estamos de olho!

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