Pular para o conteúdo principal

Geopolítica da comunicação na Amazônia

Hoje saiu o número 37 da revista Comunicação & Sociedade, editada pela Universidade Metodista de São Paulo. A edição traz meu artigo "Geopolítica da comunicação na Amazônia".

Criada em 1979, a revista é a publicação mais antiga do gênero no Brasil, desempenhando um papel essencial na consolidação do campo brasileiro das Ciências da Comunicação. Ela possui qualificação B2, segundo avaliação Qualis Periódicos, e está indexada nas seguintes bases: Clase; DOAJ; EBSCO; Latindex; Revcom; Ulrich´s Periodicals Directory (ProQuest) e Univerciência.

Segue o resumo do artigo:

Geopolítica da comunicação na Amazônia
Fábio Fonseca de Castro

Resumo: O artigo elabora um panorama dos sistemas de comunicação midiática na região Norte do Brasil e de suas estratégias de atuação e reprodução social. Procura-se uma abordagem descritiva e comparativa desses sistemas, com a intensão de iniciar uma interpretação dos processos sociais que caracterizariam a cena midiática regional. Com esse objetivo, procura-se constituir uma tipologia das empresas, privadas e públicas, bem como dos diversos agentes de comunicação que atuam na Amazônia, observando suas relações sistêmicas e seu papel na economia midiática local. Por seu caráter descritivo e por sua proposta de construir mapas de sistemas e subsistemas de comunicação, se intenta uma compreensão geoespacial da economia midiática regional. 

Na íntegra aqui.

Comentários

Manuel Dutra disse…
Fábio, excelente artigo. Estamos precisando de estudos assim. Já o arquivei.
Fábio, beleza de pesquisa. Também já foi para o meu arquivo. Há muito tempo estou querendo esses dados:a gora tenho. Valeu!
Augusto Barbosa disse…
Ótimo texto, professor Fábio. Esses dados deverão ajudar várias outras pesquisas que estão sendo feitas. Valeu!

Postagens mais visitadas deste blog

Eleições para a reitoria da UFPA continuam muito mal

O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de...

Solicitei meu descredenciamento do Ppgcom

Tomei ontem, junto com a professora Alda Costa, uma decisão difícil, mas necessária: solicitar nosso descredenciamento do Programa de pós-graduação em comunicação da UFPA. Há coisas que não são negociáveis, em nome do bom senso, do respeito e da ética. Para usar a expressão de Kant, tenho meus "imperativos categóricos". Não negocio com o absurdo. Reproduzo abaixo, para quem quiser ler o documento em que exponho minhas razões: Utilizamo-nos deste para informar, ao colegiado do Ppgcom, que declinamos da nossa eleição para coordená-lo. Ato contínuo, solicitamos nosso imediato descredenciamento do programa.     Se aceitamos ocupar a coordenação do programa foi para criar uma alternativa ao autoritarismo do projeto que lá está. Oferecemos nosso nome para coordená-lo com o objetivo de reverter a situação de hostilidade em relação à Faculdade de Comunicação e para estabelecer patamares de cooperação, por meio de trabalhos integrados, em grupos e projetos de pesquisa, capazes de...

O enfeudamento da UFPA

O processo eleitoral da UFPA apenas começou mas já conseguimos perceber como alguns vícios da vida política brasileira adentraram na academia. Um deles é uma derivação curiosa do velho estamentismo que, em outros níveis da vida nacional, produziu também o coronelismo: uma espécie de territorialização da Academia. Dizendo de outra maneira, um enfeudamento dos espaços. Por exemplo: “A faculdade ‘tal’ fechou com A!” “O núcleo ‘tal’ fechou com B!” “Nós, aqui, devemos seguir o professor ‘tal’, que está à frente das negociações…” Negociações… Feitas em nome dos interesses locais e em contraprestação dos interesses totais de algum candidato à reitoria. Há muito se sabe que há feudos acadêmicos na universidade pública e que aqui e ali há figuras rebarbativas empoleiradas em tronos sem magestade, dando ordens e se prestando a rituais de beija-mão. De vez em quando uma dessas figuras é deposta e o escândalo se faz. Mas não é disso que estou falando: falo menos do feudo e mais do enf...