Donald Draper é um publicitário dos anos 1960. Trabalha na agência Sterling Cooper. A série devia ser um drama, mas ganhou um contorno de humor. É impossível tratar desse assunto sem recair num pouco de humor. Trata-se de Madman. O que é bem interessante é ver um pouco da história da publicidade quando campanhais reais são criadas por essa agência e personagens fictícios. Menos engraçado é ver o funcionamento do departamento de mídia da agência. Aliás, aqui fica a parte dramática do programa. Aqui descobrimos que publicidade não é criação, é mídia. Aqui se vão 90% do orçamento dos clientes.
Tomei ontem, junto com a professora Alda Costa, uma decisão difícil, mas necessária: solicitar nosso descredenciamento do Programa de pós-graduação em comunicação da UFPA. Há coisas que não são negociáveis, em nome do bom senso, do respeito e da ética. Para usar a expressão de Kant, tenho meus "imperativos categóricos". Não negocio com o absurdo. Reproduzo abaixo, para quem quiser ler o documento em que exponho minhas razões: Utilizamo-nos deste para informar, ao colegiado do Ppgcom, que declinamos da nossa eleição para coordená-lo. Ato contínuo, solicitamos nosso imediato descredenciamento do programa. Se aceitamos ocupar a coordenação do programa foi para criar uma alternativa ao autoritarismo do projeto que lá está. Oferecemos nosso nome para coordená-lo com o objetivo de reverter a situação de hostilidade em relação à Faculdade de Comunicação e para estabelecer patamares de cooperação, por meio de trabalhos integrados, em grupos e projetos de pesquisa, capazes de...
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