Um exemplo de como o Brasil tem dificuldade para agregar valor às suas commodities. Um exemplo que nos diz respeito a nós, paraenses. Já não exportamos somente minério de ferro. Já fazemos pelotas de ferro, como todos sabem. Pelotas agregam valor à produção, todos sabem. A China, dentre outros países, gostam de pelotas de ferro. Usam-nas para fabricar trilhos. Trilhos de ferro. Para fabricar uma tonelada de trilhos, a China compra algo entre 1,7 e 1,8 toneladas de pelotas de ferro. Essa venda rende algo entre US$ 136 e US$ 144. O Brasil, por sua vez, assim como gosta de vender pelotas, gosta de comprar trilhos. Trilhos fabricados na China com o ferro paraense. E paga, por eles, US$
Tomei ontem, junto com a professora Alda Costa, uma decisão difícil, mas necessária: solicitar nosso descredenciamento do Programa de pós-graduação em comunicação da UFPA. Há coisas que não são negociáveis, em nome do bom senso, do respeito e da ética. Para usar a expressão de Kant, tenho meus "imperativos categóricos". Não negocio com o absurdo. Reproduzo abaixo, para quem quiser ler o documento em que exponho minhas razões: Utilizamo-nos deste para informar, ao colegiado do Ppgcom, que declinamos da nossa eleição para coordená-lo. Ato contínuo, solicitamos nosso imediato descredenciamento do programa. Se aceitamos ocupar a coordenação do programa foi para criar uma alternativa ao autoritarismo do projeto que lá está. Oferecemos nosso nome para coordená-lo com o objetivo de reverter a situação de hostilidade em relação à Faculdade de Comunicação e para estabelecer patamares de cooperação, por meio de trabalhos integrados, em grupos e projetos de pesquisa, capazes de...
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