O modelo predator compreende o Estado como um agente facilitador das operações de predação. Pensa que a única tarefa real do Estado é criar as condições de produtividade passiva necessárias a essa predação. Para isso, o Estado precisa ser restrito e diminuído. Nessa concepção, estado eficiente é estado pequeno. O NMD compreende que as tarefas do Estado são mais complexas. Pensa que não faz sentido o Estado ser um facilitador da vida "dos outros". O NMD advoga um Estado com responsabilidade social e atuante na promoção do desenvolvimento, ou seja, um Estado que faz escolhas, que empreende, e não que, tão somente, "facilita" as operações do grande capital, chamando a isso de desenvolvimento.
Tomei ontem, junto com a professora Alda Costa, uma decisão difícil, mas necessária: solicitar nosso descredenciamento do Programa de pós-graduação em comunicação da UFPA. Há coisas que não são negociáveis, em nome do bom senso, do respeito e da ética. Para usar a expressão de Kant, tenho meus "imperativos categóricos". Não negocio com o absurdo. Reproduzo abaixo, para quem quiser ler o documento em que exponho minhas razões: Utilizamo-nos deste para informar, ao colegiado do Ppgcom, que declinamos da nossa eleição para coordená-lo. Ato contínuo, solicitamos nosso imediato descredenciamento do programa. Se aceitamos ocupar a coordenação do programa foi para criar uma alternativa ao autoritarismo do projeto que lá está. Oferecemos nosso nome para coordená-lo com o objetivo de reverter a situação de hostilidade em relação à Faculdade de Comunicação e para estabelecer patamares de cooperação, por meio de trabalhos integrados, em grupos e projetos de pesquisa, capazes de...
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