Chen Xiao, chinesa, aos 26 anos, percebeu em 2008 que não valia mais à pena tomar as próprias decisões: sua cidade fora devastada por um furacão, sua loja favorita fora à falência, estava desempregada e um terremoto deixara mais de 13 mil mortos em seu país. Chen Xiao, então, passou a vender os seus dias.
As pessoas lhe compram horas ou minutos do dia para que ela faça coisas como levar um cão a passear, comprar flores, escrever textos. Até aí tudo bem, mas sendo mito louco este mundo, as pessoas começaram a pagar para que Chen Xiao faça coisas que, antes, só seriam admitidas do ponto de vista mais pessoal, tais como escrever cartas, assistir a aulas no lugar de alguém, pedir desculpas ou acompanhar uma amiga às compras.
A história de Chen Xiao pode ser chamada de mobile lifestyle. O conceito foi usado num livro lançado em 2007, “The 4-hour workweek”. Nele, um sujeito chamado Tim Ferris teoriza que é possível trabalhar menos e ganhar mais terceirizando as tarefas cotidianas. Em síntese, ele propõe que se use a Internet para “alugar” horas de chineses e indianos a fim de que eles resolvam seus problemas.
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Marcinha.