Há algo de estranho no reino da Grã-Bretanha. O país está mal, tem o pior índice econômico do G-8 e foi o último desses “8” a sair da recessão. Gordon Brown, o porimeiro-ministro trabalhista, é terrivelmente impopular e particularmente inábil. Porém, a estrela em ascenção, David Cameron, líder dos Tories no parlamento, começou a entrar numa reta de comiseração que faz com que, apesar de todas as expectativas, Brown ressuscite. A política tem mistérios ergonômicos. Melhor, talvez, silenciar a respeito.
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de
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