Pular para o conteúdo principal

Morreu Dorothy Heigh


Aos 98 anos morreu Dorothy Height, ativista dos direitos civis norte-americanos. Ela estava entre os líderes da coalizão de afro-americanos que pressionaram os direitos civis para o centro do palco político dos EUA após a Segunda Guerra Mundial, sendo ela uma figura-chave na luta pelo fim da segregação escolar, dos direitos de voto, oportunidades de emprego e acomodações públicas nos anos de 1950 e 1960. Foi presidente do Conselho Nacional das Mulheres Negras por 40 anos, abandonando o título em 1997. O grupo de defesa que conta com 4 milhões de membros é composto de 34 organizações nacionais e 250 organizações de base comunitária. Foi fundada em 1935 pelo educador Mary McLeod Bethune, que foi um dos mentores de Height. Como um ativista dos direitos civis, Height participou de protestos no Harlem durante a década de 1930. Em 1940, ela pressionou a primeira-dama Eleanor Roosevelt, em nome da causa dos direitos civis. E em 1950, incitou o presidente Dwight D. Eisenhower a agir de forma mais agressiva nas questões da segregação escolar. Em 1994, Bill Clinton concedeu-lhe a Medalha Presidencial da Liberdade, a maior honraria civil da nação. Em Agosto de 1963 estava na plataforma com King quando ele pronunciou o seu famoso discurso “Eu tenho um sonho” no Lincoln Memorial. Via Estado de São Paulo.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Eleições para a reitoria da UFPA continuam muito mal

O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de...

Solicitei meu descredenciamento do Ppgcom

Tomei ontem, junto com a professora Alda Costa, uma decisão difícil, mas necessária: solicitar nosso descredenciamento do Programa de pós-graduação em comunicação da UFPA. Há coisas que não são negociáveis, em nome do bom senso, do respeito e da ética. Para usar a expressão de Kant, tenho meus "imperativos categóricos". Não negocio com o absurdo. Reproduzo abaixo, para quem quiser ler o documento em que exponho minhas razões: Utilizamo-nos deste para informar, ao colegiado do Ppgcom, que declinamos da nossa eleição para coordená-lo. Ato contínuo, solicitamos nosso imediato descredenciamento do programa.     Se aceitamos ocupar a coordenação do programa foi para criar uma alternativa ao autoritarismo do projeto que lá está. Oferecemos nosso nome para coordená-lo com o objetivo de reverter a situação de hostilidade em relação à Faculdade de Comunicação e para estabelecer patamares de cooperação, por meio de trabalhos integrados, em grupos e projetos de pesquisa, capazes de...

O enfeudamento da UFPA

O processo eleitoral da UFPA apenas começou mas já conseguimos perceber como alguns vícios da vida política brasileira adentraram na academia. Um deles é uma derivação curiosa do velho estamentismo que, em outros níveis da vida nacional, produziu também o coronelismo: uma espécie de territorialização da Academia. Dizendo de outra maneira, um enfeudamento dos espaços. Por exemplo: “A faculdade ‘tal’ fechou com A!” “O núcleo ‘tal’ fechou com B!” “Nós, aqui, devemos seguir o professor ‘tal’, que está à frente das negociações…” Negociações… Feitas em nome dos interesses locais e em contraprestação dos interesses totais de algum candidato à reitoria. Há muito se sabe que há feudos acadêmicos na universidade pública e que aqui e ali há figuras rebarbativas empoleiradas em tronos sem magestade, dando ordens e se prestando a rituais de beija-mão. De vez em quando uma dessas figuras é deposta e o escândalo se faz. Mas não é disso que estou falando: falo menos do feudo e mais do enf...