Na imagem, o pavilhão de Israel na exposição universal de Xangai. O belo simbolismo dessa arquitetura pretendia representar o país como uma união da natureza (a pedra), com a tecnologia (o vidro). Também pretendia ir além, e representar a capacidade humana de fazer o espírito crescer em meio ao deserto. Estava olhando essa foto numa matéria sobre a exposição de Xangai e imaginei que, nos últimos dias, a simbologia é nitidamente outra: a pedra lembra mais o endurecimento, o embrutecimento, da ética judaica e, por conseqüência, do Estado de Israel. Mais representa o empobrecimento da alma que a vitória do espírito. Mais representa a derrota ante o deserto – e, talvez, ante o mundo mulçumano, que a cerca – que a vitória sobre seu destino.
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de
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