Fiquei impressionado com a quantidade de brasileiros estudando no exterior, dado publicado pela resvista Isto É desta semana: 193 mil saindo do Brasil em 2010 e prováveis mais de 200 mil este ano.
Milagres do real forte. Cursar parte do ensino médio fora, vivenciando outra cultura e estudando uma segunda língua são vantagens competitivas importantes para o cada vez mais concorrido mercado de trabalho.
O padrão de gastos da classe média com educação sempre foi elevado no Brasil: escolas particulares, transporte, material didático, aulas particulares, cursos complementares de idiomas, atividades esportivas são despesas comuns no orçamento de classe média. Nesse contexto, um investimento de cerca de US$ 7,5 mil por ano (segundo a revista), fora passagem, não é absurdo. Pessoalmente, acho esse custo subestimado. Não creio que fique abaixo dos US$ 10 mil/ano.
No cenário atual, ainda segundo a Isto É, a quantidade de brasileiros indo estudar fora do país está subindo uma média de 15% ao ano. De acordo com o relatório anual “Open Doors 2010”, 8.786 brasileiros estão matriculados lá em escolas de ensino superior, cursando graduação, pós ou inglês. O segundo principal destino é a França. O país europeu mantém 631 convênios com universidades brasileiras e recebeu 2,9 mil alunos nos níveis de graduação e pós só no ano passado.
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