7 notas sobre a morte de Bin Laden, depois de ler o que a imprensa americana e inglesa dizem a respeito
1 - A morte de Bin Laden é apenas um fato simbólico-político. Não tem grande efeito prático sobre a estrutura de guerrilha da Al-Khaida, à medida em que Bin Laden estava, ao que tudo indica, afastado há bastante tempo do comando da organização.
2 - Obama é o grande vitorioso da história. Como disse The Guardian, de Londres, "raramente se vê um presidente em exercício receber um presente como esse em ano eleitoral". Ou, como afirmou Howard Fineman, diretor editorial do Huffington Post, "é a melhor notícias para Obama desde que os construtores automobilísticos americanos recomeçaram a ter lucros".
3 - A mídia conservadora norte-americana já começou a fazer tudo para diminuir o brilho da vitória de Obama. É curiosa a tática do Washington Post, que se transformou numa edição de homenagem aos serviços secretos do país e às forças armadas com o objetivo de tirar do presidente o protagonismo do evento.
4 - O site Politico produziu uma análise bem diferente - e inteligente - do acontecimento, afirmando que "tomar a decisão de atacar foi um imenso risco para Obama", considerando que a operação poderia fracassar ou que os serviços secretos poderiam ter uma informação errada. Em caso de fracasso seria um erro comparável ao que Jimmy Carter cometeu, em 1979, com suas decisão (arriscada e fracassada) de libertar os refens americanos no Irã.
5 - É sempre preciso lembrar que uma das promessas de campanha de Obama, em 2008, era "Matar Bin Laden". Ou seja, trata-se de uma operação já em campo eleitoral.
6 - Na verdade, essa decisão de efetivar a missão parece ser uma resposta a algo que começava a ameaçar a reeleição de Obama: a colagem, em sua imagem pública, de um chefe militar escasso. Deve-se lembrar que Obama foi criticado, em seu país, pela demora em tomar a decisão de atacar o regime de Kadafi, na Líbia.
7. Nesse sentido, as palavras do The New York Times, ecoam o que parece ser o âmago do símbolo político em questão: "a morte de Bin Laden é, certamente, um dos momentos mais significativos e determinantes da presidência de Barack Obama. Ela permite que ele reivindique a maior vitória em matéria de seguridade nacional da década - a vitória que escapou a George W. Bush em quase oito anos de mandato".
2 - Obama é o grande vitorioso da história. Como disse The Guardian, de Londres, "raramente se vê um presidente em exercício receber um presente como esse em ano eleitoral". Ou, como afirmou Howard Fineman, diretor editorial do Huffington Post, "é a melhor notícias para Obama desde que os construtores automobilísticos americanos recomeçaram a ter lucros".
3 - A mídia conservadora norte-americana já começou a fazer tudo para diminuir o brilho da vitória de Obama. É curiosa a tática do Washington Post, que se transformou numa edição de homenagem aos serviços secretos do país e às forças armadas com o objetivo de tirar do presidente o protagonismo do evento.
4 - O site Politico produziu uma análise bem diferente - e inteligente - do acontecimento, afirmando que "tomar a decisão de atacar foi um imenso risco para Obama", considerando que a operação poderia fracassar ou que os serviços secretos poderiam ter uma informação errada. Em caso de fracasso seria um erro comparável ao que Jimmy Carter cometeu, em 1979, com suas decisão (arriscada e fracassada) de libertar os refens americanos no Irã.
5 - É sempre preciso lembrar que uma das promessas de campanha de Obama, em 2008, era "Matar Bin Laden". Ou seja, trata-se de uma operação já em campo eleitoral.
6 - Na verdade, essa decisão de efetivar a missão parece ser uma resposta a algo que começava a ameaçar a reeleição de Obama: a colagem, em sua imagem pública, de um chefe militar escasso. Deve-se lembrar que Obama foi criticado, em seu país, pela demora em tomar a decisão de atacar o regime de Kadafi, na Líbia.
7. Nesse sentido, as palavras do The New York Times, ecoam o que parece ser o âmago do símbolo político em questão: "a morte de Bin Laden é, certamente, um dos momentos mais significativos e determinantes da presidência de Barack Obama. Ela permite que ele reivindique a maior vitória em matéria de seguridade nacional da década - a vitória que escapou a George W. Bush em quase oito anos de mandato".
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