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Modesto manifesto pelos museus

Acabei de ler, no site do El País, um artigo excepcional, escrito pelo escritor turco Orhan Pamuk, prêmio Nobel de 2006. 

O artigo se chama Modesto manifiesto por los museos. Nele, Pamuk reivindica uma transformação radical na idéia de museu: em vez de refletir relatos sobre nações, passar a centralizar sua narrativa nos indivíduos - os quais são, a seu ver, muito mais compatíveis com a expressão das profundidades de nossa humanidade de que a idéia de nação.

Um trecho:
Estas instituciones, ahora símbolos nacionales, han presentado el relato de una nación (es decir, la Historia) como algo mucho más importante que los relatos de los individuos. Esto es desafortunado: las historias de los individuos son mucho más compatibles con la expresión de las profundidades de nuestra humanidad.
Por aqui, para o artigo completo.

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Apoiado! Belo manifesto: mesmo que modesto: bela causa.

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