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Suécia tem que importar lixo para manter suas usinas de reciclagem


A notícia estupefaciente da semana é que a Suécia começou a importante lixo a fim de alimentar sua indústria de reciclagem. Isso mesmo.

Foi o que anunciou Catarina Ostlund, conselheira principal da Agência sueca de proteção do meio-ambeinte à Public radio international, informação logo replicada pela revistaTerra Eco.

Atualmente somente 1% do lixo sueco vai paras nos depósitos e reservatórios, contre 38% em média dos países europeus. 36% do lixo sueco é reciclado, 14% recomposto e 49% é incinerado.

A incineração de detritos se tornou uma indústria importante no pais. Com incineradores potentes, lá denominados “centros de revalorização energética”, essa combustão gera, atualmente, 20% da necessidade de aquecimento urbano no pais – o equivalente a 810.000 moradias – e, ainda, energia elétrica para 250.000 moradias. As informações estão no Swedish Waste Management.

O problema é que a capacidade de incineração do país se tornou maior que a capacidade – digamos assim – do pais em produzir detritos. O país produz 2 milhões de toneladas de lixo por ano que são destinadas à incineração, com consequente geração de energia. Ao mesmo tempo, tem uma capacidade de aproveitamento energético que se eleva a 50% desse potencial. Solução: importar lixo. A Suécia acabou de assinar um contrato de aquisição de 800.000 toneladas de lixo da sua vizinha Noruega. 

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