Pular para o conteúdo principal

PPGCOM-UFPA traz a Belém o Professor Pierre-Antoine Chardel, da Universidade de Paris V (Sorbonne-Descartes) para primeiro evento do Projeto Diálogos

Temos a satisfação de convidar a comunidade acadêmica para o evento que inaugura o Projeto Diálogos, do Mestrado em Comunicação da UFPA.
Esse primeiro evento do Projeto Diálogos, dentro da série Diálogos Contemporâneos, tem como convidado o professor Pierre-Antoine Chardel, da Universidade de Paris V (Sorbonne-Descartes), que vem a Belém para uma série de atividades científicas.
O professor Chardel vai ministrar um curso sobre o pensamento do sociólogo Zygmunt Bauman, e também fará uma conferência, com o tema “O cuidado com o comum: o desejo de estar junto. Reflexões sobre a consciência da alteridade na modernidade líquida”.
O curso tem vagas limitadas e é oferecido para pesquisadores da área.
A conferência terá lugar no dia 7 de novembro, da 16 às 19 horas, no auditório setorial básico 2 da UFPA.
O professor Chardel também cumprirá uma agenda visando a organização de um programa de cooperação internacional entre seu laboratório de pesquisa, o LASCO, e o PPGCOM no campo da fenomenologia da cultura e da comunicação.
Incrições para a palestra podem ser feitas através do email poscomunicacaoufpa@gmail.com.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Eleições para a reitoria da UFPA continuam muito mal

O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de...

Solicitei meu descredenciamento do Ppgcom

Tomei ontem, junto com a professora Alda Costa, uma decisão difícil, mas necessária: solicitar nosso descredenciamento do Programa de pós-graduação em comunicação da UFPA. Há coisas que não são negociáveis, em nome do bom senso, do respeito e da ética. Para usar a expressão de Kant, tenho meus "imperativos categóricos". Não negocio com o absurdo. Reproduzo abaixo, para quem quiser ler o documento em que exponho minhas razões: Utilizamo-nos deste para informar, ao colegiado do Ppgcom, que declinamos da nossa eleição para coordená-lo. Ato contínuo, solicitamos nosso imediato descredenciamento do programa.     Se aceitamos ocupar a coordenação do programa foi para criar uma alternativa ao autoritarismo do projeto que lá está. Oferecemos nosso nome para coordená-lo com o objetivo de reverter a situação de hostilidade em relação à Faculdade de Comunicação e para estabelecer patamares de cooperação, por meio de trabalhos integrados, em grupos e projetos de pesquisa, capazes de...

O enfeudamento da UFPA

O processo eleitoral da UFPA apenas começou mas já conseguimos perceber como alguns vícios da vida política brasileira adentraram na academia. Um deles é uma derivação curiosa do velho estamentismo que, em outros níveis da vida nacional, produziu também o coronelismo: uma espécie de territorialização da Academia. Dizendo de outra maneira, um enfeudamento dos espaços. Por exemplo: “A faculdade ‘tal’ fechou com A!” “O núcleo ‘tal’ fechou com B!” “Nós, aqui, devemos seguir o professor ‘tal’, que está à frente das negociações…” Negociações… Feitas em nome dos interesses locais e em contraprestação dos interesses totais de algum candidato à reitoria. Há muito se sabe que há feudos acadêmicos na universidade pública e que aqui e ali há figuras rebarbativas empoleiradas em tronos sem magestade, dando ordens e se prestando a rituais de beija-mão. De vez em quando uma dessas figuras é deposta e o escândalo se faz. Mas não é disso que estou falando: falo menos do feudo e mais do enf...