A causa de Israel é existir. Independente dos outros ou da comunidade internacional. Existir para si mesmo, para um infinito no qual acredita, pretendendo-se uma terra “eleita”, “escolhida” e que deve satisfação, somente, à sua consciência. Gilson Caroni e Carlos Eduardo Martins afirmam, num artigo publicado no ano passado, que, “por sua própria ideologia fundadora, Israel jamais se submeteu — ou se submeterá — a leis internacionais ou preceitos humanitários, assim como jamais se sentiu — ou se sentirá — obrigado a respeitar quaisquer acordos ou tratados que firme” [21/01/09, citado por Caroni no blog Vi o Mundo]. Trata-se de um país beligerante e expansionista, com perigoso arsenal nuclear. Em nome de mitos de origem e de mitos de merecimento, agride as populações vizinhas e escraviza o povo palestino. Vê-se a si mesmo como um Estado acima da lei. Pratica um terrorismo de Estado.
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de
Comentários
É fato que Israel pratica terrorismo de Estado. O que tem me assustado ultimamente, no entanto, é a confusão que vem ocorrendo no trato entre o terrorismo de Estado (rectius, institucional) que o país pratica com a percepção do povo israelense a respeito do conflito sino-palestino. Esta percepção confusa alimenta um ódio internacional ao povo judeu, como já ocorreu em séculos anteriores, e cujas consequências já conhecemos.
Abraços.