No blog do deputado Bordalo, está-se discutindo a questão do Terruá Pará. Reproduzo o centro do debate:
O Governo Jatene e a Presidenta da FUNTELPA, Adelaide Oliveira, confundem política de governo, política cultural, ação de marketing para divulgação da produção musical no Pará.
Veja a íntegra do texto aqui.
Essa reflexão é bem interessante e merece ser desenvolvida. O deputado está levantando um tema essencial para o debate sobre políticas de comunicação, políticas de marketing e políticas culturais. É preciso lembrar que não são a mesma coisa. Os recursos públicos da publicidade devem ser usados para a divulgação da ação de governo. Qualquer gasto, nessa rubrica, que fuja a essa regra, merece ser averiguado pelo Ministério Público.
Penso que é preciso discernir entre os diversos custos referidos, à bem do interesse público. Se isso não está sendo feito - e parece que não está - como disse Bordalo, tem-se aí, de fato, um caso de ALOPRADOS.
O que NÃO PODE, em nenhuma circunstância, é usar recursos da rubrica destinada à Publicidade das Ações de Governo - e esse é um dinheiro carimbado, um dos mais carimbados de todo o orçamento do Governo Estadual - para custear ações de Difusão Cultural e fazer farra na casa alheia.
Comentários
J.J.
Realmente não dá para entender.
Realmente não dá para entender.
Já que o sr fala de verba carimbada, justifique aqui pros seus leitores o que os aloprados do seu governo e da sua secretaria, estes sim aloprados de verdade, fizeram com as verbas do escândalo dos kits escolares que foram pagos com verba de publicidade e por isso sofrem ação do ministério público.
Amado mestre!se explique
1. O Convênio Secom/Sespa, feito em 2008, nada teve de irregular. Sendo regular, o TCE questionou dois pontos: o fato da Sespa não ter produzido "relatório conclusivo" e o fato da Secom, por sua vez, em função disso, ter entregue fora do prazo o seu relatório - já que dependia do relatório da Sespa para produzir o seu.
2. Os "kits" da Seduc nunca foram pagos com verba de publicidade. Eu nunca aceitei fazê-lo, quando se pediu que o fizesse. Justamente porque prezo meu nome e respeito a legislação. O Ministério Público nada questiona, a mim ou à Secom, sobre essa assunto.
3. Em minha gestão na Secom as verbas de publicidade foram usadas sempre corretamente e de maneira transparente. Minhas contas estão e sempre estiveram limpas.
Portanto, é você que está desinformada e que deveria se informar melhor, antes de falar bobagem.
J.J.