Pular para o conteúdo principal

Estrutura do discurso de Dilma

Alguns dados sobre os discursos feitos por Dilma em 2011:
  • Dilma fez 189 discursos em 2011, uma média de 1 a cada dois dias.
  • 25% menos que Lula em seu 1o ano e 13% menos que FHC em seu 1o ano. E depois dizem que mulher fala mais que homem...
  • Nesses 189 discursos Dilma pronunciou 293 mil palavras. As 3 mais faladas foram Brasil, país e todos. Sim, você percebeu: Juntas, elas formam o slogan de Lula. Mas foi coincidência.
  • Aliás, Lula foi citado 214 vezes por Dilma. E FHC apenas 6 - sempre de forma respeitosa.
  • Dilma usa uma média de 25 palavras por frase. Seu léxico é formado por 15 mil palavras diferentes. O de Lula é menos rico: 12 mil.
  • Dilma prefere a leitura que o improviso - ponto forte de Lula, como se sabe. Nisso, se aproxima de FHC.
  • Lula iniciou 2.264 discursos, em seus 8 anos de governo, se dirigindo aos "companheiros e companheiras". No seu primeiro ano, Dilma usou a fórmula 103 vezes.
  • Dilma costuma começar seus discursos com a fórmula “Queria saudar/cumprimentar”...
  • Ela repetiu esse "queria" 1.146 vezes em 2011. 
  • A palavra preferida por Lula era "Gente", usada para se dirigir aos ouvintes.
  • Dilma costuma terminar seus discursos de forma muito sóbria, em geral com um “muito obrigada”. De vez em quando também manda “um abraço”. 
  • Lula quase sempre terminava com um “Fiquem com Deus”.
  • Dilma falou a palavra “Deus” apenas 11 vezes em 2011.
  • Michel Temer e José Sarney foram citados três vezes mais do que " Deus" pela presidenta.

Esses dados foram coletados por José Roberto de Toledo no site da Biblioteca da Presidência da República.

Comentários

Adelina Braglia disse…
Bom doa, Fábio:

parece que a Presidente reconhece que o poder terreno está mais ligado a Sarney e a Temer do que a Deus! Bom sinal...rsrs...

Feliz 2012.

Abração.

Postagens mais visitadas deste blog

Eleições para a reitoria da UFPA continuam muito mal

O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de

Leilão de Belo Monte adiado

No Valor Econômico de hoje, Márcio Zimmermann, secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, informa que o leilão das obras de Belo Monte, inicialmente previsto para 21 de dezembro, será adiado para o começo de 2010. A razão seria a demora na licença prévia, conferida pelo Ibama. Belo monte vai gerar 11,2 mil megawatts (MW) e começa a funcionar, parcialmente, em 2014.

Ariano Suassuna e os computadores

“ Dizem que eu não gosto de computadores. Eu digo que eles é que não gostam de mim. Querem ver? Fui escrever meu nome completo: Ariano Vilar Suassuna. O computador tem uma espécie de sistema que rejeita as palavras quando acha que elas estão erradas e sugere o que, no entender dele, computador, seria o certo   Pois bem, quando escrevi Ariano, ele aceitou normalmente. Quando eu escrevi Vilar, ele rejeitou e sugeriu que fosse substituída por Vilão. E quando eu escrevi Suassuna, não sei se pela quantidade de “s”, o computador rejeitou e substituiu por “Assassino”. Então, vejam, não sou eu que não gosto de computadores, eles é que não gostam de mim. ”