Em Belém, o PT não deve ter dúvidas e nem hesitar a respeito do
apoio a Edmilson. A hora é de muito trabalho, porque o Governo do Estado, o PSDB
e seus apoiadores não moverão esforços para dominar a região metropolitana, que
seria para eles uma conquista inédita e decisiva para a consolidação da sua
hegemonia.
Penso que, se resta, em algum petista, a dúvida se o PT deve
acompanhar o Psol de Edmilson no 2o turno, essa dúvida se deve a uma
compreensão incorreta, e talvez egoísta, do processo histórico de Belém e do
Pará. Com acréscimo de um ressentimento, é claro, à respeito da postura
sectária que o Psol tomou, em relação ao PT, em momentos anteriores.
O fato é que o 2o turno das eleições configura dois
campos divergentes, e que Edmilson Rodrigues, juntamente com Jorge Panzera,
representam o campo democrático e popular. E é isso que deve importar. Aliás,
nem os ressentimentos de alguns devem, agora, importar: os compromissos que
nomeiam o PT exigem dele que não seja sectário.
A tarefa é derrotar o PSDB e criar as condições para que Edmilson e
Panzera façam uma gestão excelente e compromissada com os valores que todos nós
acreditamos..
Comentários
A questão para a derrota do PSDB ,diante da imensa máquina que o governador irá lançar, agora é numérica,não sei....
A verdade é que o eleitorado petista já está com o Edmilson. Mesmo o bloco de 3% que votou no Alfredo tem uma tendência em acompanhar o Psol, agora. O apoio "oficial" do PT tem um potencial de votos residual, portanto. Porém, esse apoio "oficial" tem um impacto sobre a opinião pública em geral, e, assim, pode pesar sobre um outro bloco de eleitores, que hj flutua entre as duas candidaturas. E concordo com vc quanto a dificuldade de ir contra a imensa máquina de guerra que o PSDB vai operar.
Concordo, é o mínimo. E que já devia ter sido feito.