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Mostrando postagens com o rótulo Eleições 2014

Immanuel Wallerstein: as consequências mundiais da vitória de Dilma Rousseff

Recomendo a leitura: Intelectual ressalta o papel do Brasil na construção de instituições latino e sul-americanas, o que manteve os EUA e seu poder mais distantes da região Por Immanuel Wallerstein, em seu site | Tradução: Vinicius Gomes Em 26 de outubro, a presidenta do Brasil Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores (PT), foi reeleita no segundo turno por uma estreita margem contra Aécio Neves, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Apesar do nome do PSDB, esse foi um claro embate entre esquerda-direita, onde os eleitores votaram – de maneira genérica – de acordo com sua classe social, apesar de os programas de governo dos dois partidos serem, em muitas frentes, mais centristas do que de esquerda ou direita.  Para compreender o que isso significa, nós precisamos analisar as particularidades políticas do Brasil, que em muitos aspectos estão muito mais próximas da Europa Ocidental e da América do Norte do que qualquer outro país do Sul Global. Como os países do

A derrota do ódio

Dilma derrota o ódio: 2018 é logo ali! Por Rodrigo Vianna, no blog  Escrevinhador : Existem vitórias maiúsculas pela margem obtida sobre o oponente. E existem vitórias gigantescas, obtidas por estreita margem. A reeleição de Dilma é uma vitória do segundo tipo. Gigantesca, pela onda conservadora que a candidata teve que enfrentar. Dilma derrotou o ódio, derrotou a maior onda conservadora no Brasil desde 1964. Muita gente comparou essa campanha de 2014 à eleição de 1989 – que opôs Collor a Lula. Concordo, apenas em parte. O grau de tensão e terrorismo midiático foi semelhante. Mas há uma diferença importante… Collor era um líder solitário, com apoio da Globo e um discurso messiânico. Aécio representa outra coisa: a direita orgânica, com apoio dos bancos, de toda a velha mídia, da classe média raivosa, do pensamento econômico conservador, dos pastores mais reacionários, dos pitboys de academia que querem pendurar negros nos postes, do discurso antipetista, an

Tetra

11 razões econômicas para votar em Dilma

MANIFESTO DOS COMUNICADORES COM DILMA

Os interessados em assinar o manifesto devem deixar seu nome completo, cidade e estado na caixa de comentários do nosso blogue, aqui . Manifesto dos #ComunicadoresComDilma Somos um grupo de comunicadores diversos que apoia a reeleição de Dilma Rousseff para aprofundar o projeto iniciado pelo governo Lula que realiza o mais amplo processo de inclusão social da história do país. Estamos com Dilma porque enxergamos o Brasil que deixou de ser invisível. Estamos com Dilma pelos 36 milhões de pessoas que saíram da miséria; pela superação da fome estrutural no país; pelos mais de 15 milhões que tiveram acesso à energia elétrica; pelos milhões de famílias que hoje têm acesso à água por meio das 1 milhão de cisternas e canais de integração de rios; pelos 50 milhões de brasileiros beneficiados pelo Mais Médicos; pelos 6,8 milhões de beneficiários do Minha Casa Minha Vida; pelos 42 milhões que ascenderam à classe C; pelos mais de 20 milhões de empregos gerados; pelas menores taxas de dese

#comunicadorescomdilma

10 coisas que o governo Dilma fez pelo estado do Pará

  O governo Dilma trouxe inúmeros avanços sociais e econômicos para o estado do Pará.  Desde 2011, um em cada cinco paraenses superaram a extrema pobreza com o  Bolsa Família ,  totalizando 1,6 milhão de pessoas. Mas não foi só isso: é mais saúde, educação, mobilidade, emprego e muito mais para a população. O  Bolsa Verde (link is external)  já beneficiou 35.996 famílias. O programa foi lançado em setembro de 2011 e concede trimestralmente um benefício de R$ 300 a famílias em situação de extrema pobreza que vivem em áreas prioritárias para conservação ambiental. Com isso, o governo aumenta a renda dessa população, conserva os ecossistemas e incentiva o uso sustentável de recursos naturais. O benefício faz parte do Brasil Sem Miséria. O  Luz Para Todos  foi fundamental para a região Norte, que já teve 3 milhões de beneficiados. Somente no Pará, foram quase 50 mil ligações realizadas desde 2011, sendo 22.298 para famílias extremamente pobres. O  Mais Médicos , lançado no a

Um soco na arrogância da visão seletiva supostamente intelectual

As declarações do antropólogo Roberto DaMatta sobre o PT me chocaram pela leviandade e pela superficialidade. Ler um grande pensador repetindo os argumentos infantis dessa gritaria que toma conta da internet e da grande mídia é um desalento, é frustrante. E por isso mesmo me senti imensamente contemplado com o texto abaixo, uma resposta ponderada, inteligente, dialética Um soco na arrogância da visão seletiva supostamente intelectual (ou, Carta Aberta ao antropólogo Roberto DaMatta)  Por Marcio Valley, em  seu blog .     Roberto Da Matta, li, ontem (08/10/2014), o seu texto “Um soco na onipotência”, onde você defende que o PT seja “defesnetrado do poder” e revela ter sentido a angústia diminuída ao ver Aécio chegar ao segundo turno dessas eleições. Na sua visão, Aécio, tendo “achado o seu papel e o seu tom”, e “com sua tranquilidade”, irá proporcionar ao Brasil a “descoberta da soma e da continuidade”.  Senti uma enorme tristeza ao término da leitura. Sempre respeitei voc

As 10 medidas impopulares que Aécio e Armínio podem adotar na Economia

O plano terrorista de Aécio e Armínio Por Emir Sader, na Carta Maior 1. Criar o clima de que o maior problema brasileiro é uma suposta inflação descontrolada. (Mesmo se é de 6% ao ano, quando FHC entregou pro Lula uma inflação de 12,5% ao ano. 2. Fabricar a ideia de que a economia não cresce pela inflação e porque “o salário mínimo é muito alto”, segundo o Arminio Fraga. (Apesar de que os salários são um componente mínimo dos custos de qualquer mercadoria.) 3. Difundir a ideia de que o governo gasta muito, que é necessário um duro ajuste fiscal. (As tais “medidas impopulares” de que fala o Aecio que está pronto para tomar.) 4. Pregar que “um certo nível de desemprego é saudável”, como disse o Arminio Fraga. 5. Se ganhar, implementar uma forte política de corte de salários, tanto do setor público, como pressionando as negociações no setor privado. Baixar o salário mínimo. 6. Promover o desemprego para favorecer as condições de negociações dos empresários com

Notas sobre a política depois de 2014

O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), principal referência de acompanhamento e análise da atividade parlamentar, divulgou um perfil do Congresso eleito este fim de semana. Em síntese, temos uma guinada do parlamento à direita e ao conservadorismo. Temos o Congresso mais conservador desde o regime militar. E, além disso, temos também o Congresso mais fragmentado de toda a história nacional, com o aumento de 22 para 28 o número de siglas com representação na Câmara. O que já era conservador e fragmentado se tornou pior. De acordo com os dados do DIAP, dentro da Câmara Federal há lugar para uma “bancada da segurança” composta por nada menos que 30 policiais, militares ou apresentadores de programas populares de tv sobre segurança.  Junto com eles, há também lugar para uma “bancada evangélica” formada por 52 pastores, bispos e cantores de musica gospel. Desse total, 38 deputados foram reeleitos e 14 são novos. A “bancada empresarial” cresceu em 30 cade

Amanhã: Debate na UFPA - Memecracia: a desconstrução dos candidatos ao governo do estado do Pará

Amanhã, 6, um grupo de alunos de 2012 apresenta a mesa de debate "Memecracia: a desconstrução dos candidatos ao governo do estado do Pará Helder Barbalho e Simão Jatene no Facebook, nas eleições do primeiro turno em 2014". O evento será às 10h no Auditório do Instituto de Letras e Comunicação - ILC. Saiba mais: “Memecracia” é um trabalho acadêmico da disciplina Estudos de Temas Contemporâneos, que consiste em uma mesa-redonda para debater o tema desconstrução da imagem de políticos no Facebook por meio de “memes”, ideias que se propagam pela internet, podendo ser imagens, vídeos, hashtags, entre outros. Para tanto, devem ser analisados alguns memes dos dois principais candidatos ao governo do Pará, Simão Jatene e Helder Barbalho.  A mesa será composta por três professores, cada um abordando um foco específico sobre o tema. O professor Dr. Fábio Fonseca Castro, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia da UFPA abordará a contrib

3 motivos para votar em Dilma

Meu voto em Dilma é declarado e certo. Os motivos são muitos. Mas dá para sistematizar em 3: Do Brasil Debate: 1º motivo: O Brasil melhorou Os avanços sociais durante o governo Dilma, em prosseguimento ao período Lula, são incontestes e estão fartamente documentados. Destacamos a redução da desigualdade social e a redução drástica da pobreza como grandes conquistas dos últimos governos, que tiveram apoio na política de valorização do salário mínimo e nas melhorias do mercado de trabalho, com o aumento da formalização aumentou e a redução do desemprego . Também foram importantes os programas de transferência de renda , da Seguridade Social e aqueles voltados ao combate da extrema pobreza . Essas conquistas não foram obra do acaso, mas fruto de política deliberada e da construção de um modelo de desenvolvimento historicamente inovador em que a questão social tem importância estratégica e a distribuição de renda também funciona como mecanismo que impulsiona o crescimento . Para

O “desenvolvimentismo” insustentável de Marina Silva

Reproduzo um artigo que li com uma análise excelente (técnica e ao mesmo tempo acessível) das contradições do programa de governo de Marina Silva: O “desenvolvimentismo” insustentável de Marina Silva, por Eduardo Fagnani Por Eduardo Fagnani (1) De Plataforma Politica Social A esquizofrenia do programa de Governo de Marina Silva (2) é patente. Nele, procura-se conciliar objetivos radicalmente antagônicos. Um daqueles objetivos seria combinar um suposto “desenvolvimentismo” com o incontestável ultraconservadorismo macroeconômico. O papel aceita tudo, mas os projetos são ideologicamente conflitantes, e a conta não fecha. A polaridade conservadora é conhecida: Banco Central independente e “tripé” macroeconômico puro-sangue. A pretensa polaridade ‘desenvolvimentista’ aparece, por exemplo, no objetivo de “criar o ambiente necessário a um novo ciclo de desenvolvimento” (Eixo 2), no qual “nenhum programa de governo faria sentido se não estiver ancorado no ‘bem-estar da populaç