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Mostrando postagens de julho, 2020

Live: Novas formas de socialização e aprendizagem pós-Covid-19

Participo logo mais de uma live organizada pelo IESPES - o Instituto Esperança de Educação Superior, de Santarém, junto com os colegas Paulo Henrique Lima e Romy Castro, além de mediação da querida Rosa Luciana Rodrigues, jornalista e mestre em Comunicação pelo Ppgcom-UFPA. O tema será "Novas formas de socialização e aprendizagem pós-Covid 19".

Live: Intersubjetividade e compreensão em Alfred Schutz

Bilionários unidos pedem sobretaxa de suas fortunas

Notícia interessante: Um grupo de 83 bilionários, dentre as pessoas mais ricas do mundo, encaminhou uma carta a diversos governos pedindo que suas fortunas fossem significativa e permanentemente sobretaxadas. Escrevem: “Pedimos que nossos governos aumentem impostos sobre pessoas como nós. Imediatamente. Substancialmente. Permanentemente”. A carta foi divulgada antes da reunião do G20 com os presidentes dos bancos centrais. Alguns outros de seus pontos são a exigência de que os políticos e governos enfrentem a desigualdade global; promovam o aumento de impostos sobre a riqueza; estabeleçam mecanismos para uma maior transparência tributária internacional. E tudo isso num caráter permanente, e não apenas num contexto imediato, provocado pela pandemia. Consideram que a sobretaxação das fortunas e dos lucros financeiros – lembrando que, no Brasil e em mais dois países do mundo eles não são sequer taxados – são essenciais para uma solução viável e a longo prazo para a vida social. Os bilioná

Proselitismo empresarial

Daniel Castanho é um empresário, dono na empresa de consultoria PwC, uma gigante no ramo da auditoria e consultoria, e um dos criadores do movimento Não Demita, que agregou cerca de 4 mil empresas, dentre as quais Bradesco, Magalu, Vivo, Boticário. Castanho ficou famoso dando entrevistas sobre não demitir. Apesar do proselitismo, a PwC demitiu cerca de 600 funcionários do ramo brasileiro da empresa, no dia 9 de julho passado. Cabe observar que o “Não demita” tinha prazo de validade: 31 de maio. Certo, o prazo foi respeitado e até mesmo estendido. Porém, convenhamos, depois de tanto barulho produzido em benefício da imagem dessas empresas com o mote “Não demita”, era justo esperar que, efetivamente, não houvesse demissões. Imagina-se que as demais 4 mil empresas que pactuaram o “Não demita” estão por começar – ou ampliar -  demissões. Bons exemplos duram pouco.

Genocidas, sim

A declaração de Gilmar Mendes afirmando que o Exército está se associando ao genocídio provocado pelo governo Bolsonaro com sua inoperância no combate à Covid 19, provocou uma crise interna – talvez de consciência, mas supostamente apenas de brios machucados – nas Forças Armadas. Militares no governo, indignados, começaram a escalar – sem necessidade – uma crise política. O que Gilmar Mendes falou, durante uma “live” no sábado à noite, foi, precisamente, o seguinte: “Não é aceitável que se tenha esse vazio no Ministério da Saúde. Pode até se dizer: a estratégia é tirar o protagonismo do governo federal, é atribuir a responsabilidade a estados e municípios. Se for essa a intenção, é preciso se fazer alguma coisa. Isso é ruim, é péssimo para a imagem das Forças Armadas. É preciso dizer isso de maneira muito clara: o Exército está se associando a esse genocídio, não é razoável”. Ressentidos, machucados, falsamente (?) ofendidos, militares protestaram com efusão. Gilmar Mendes, porém, não

O neto do comandante

Meu avô e eu, em frente ao hotel Chapéu Virado, Mosqueiro. Foto de Braz da Rocha, 1974. Jamais poderei esquecer daquele início de noite, nos fundos da boate Matapi, bairro do Ariramba, em Mosqueiro, anos 70, quando, durante a pipoca dançante que tinha lugar no final das tardes de domingo, uma moça que, em minha compreensão era linda, três, quatro ou cinco anos mais velha do que eu e muito atirada, me disse, “Então, tu que és o neto do comandante, não és?” “Sou”, respondi, acanhado, sem saber porque é que aquela moça sismara comigo e me puxara até as encostas da festa, rente ao matagal que dava para trás do Matapi e de frente para o terreno dos Souza Franco, ali onde tudo era escuro e ninguém nos via. “Se tu quiseres eu te mostro meus peitos, mas não podes pegar, só olhar, viste?” “Vi!”, respondi, coração batendo, respiração acelerada. “Viste ou não viste?”, ela perguntou, meio brava, como se não tivesse ouvido minha resposta. “Vi!”. Aceitei a extremada oferta e a moça baixou, repentina