Li a notícia de que o Jornal Brasil voltou a circular, na versão impressa, nas bancas do Rio de Janeiro. A notícia é agradável e surpreendente para quem gosta de bons jornais, para quem não tem mais nada para ler nos jornais que circulam hoje e para quem ainda acredita que o jornalismo tem uma função social que não é meramente instrumental. O JB foi escola e deixou uma contribuição gigantesca na vida social e cultural brasileira. Quando ele deixou de circular, oito anos atrás, muitos (eu inclusive) tivemos impressão de que a batalha do jornalismo estava perdida – porque, convenhamos, o jornalismo independente e de guerrilha, fundamental e imprescindível, não tem as armas que uma empresa jornalística de porte mais robusto e meios mais convencionais tem, em termos de penetração no imaginário social. A princípio, fico contente. Recupero um pouco da fé que a gente vai perdendo, hoje em dia, todo dia. Porém, acabo lendo que o velho JB, embora independente e pertencente a
Fábio Fonseca de Castro - Fábio Horácio-Castro - fabiofonsecadecastro.org fabiohoraciocastro.com