Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Outra Amazônia

Outra Amazônia 36: A terceira dimensão do NMD: O território

O Estado tem o dever de combater as desigualdades regionais, favorecendo a integração do território, a multipolaridade e a intensificação das vocações municipais, sempre estimulando a geração de vantagens competitivas locais. O Governo deve pactuar, com o setor produtivo e a sociedade em geral um modelo de desenvolvimento rural sustentável, o qual terá por base uma política de ordenamento territorial e o fortalecimento de redes de atividades produtivas locais.  O ordenamento territorial do estado deve ter por base a elaboração de políticas de Gestão Ambiental, de Gestão Fundiária e de Gestão de Florestas.  Por sua vez, o fortalecimento das atividades produtivas locais terá o compromisso com o fortalecimento de trajetórias sustentáveis e com a restrição de trajetórias oportunistas  O Governo deve favorecer a complementaridade entre modais, potencializando a vocação hidroviária do estado e pensar no desenvolvimento de forma integrada.

Outra Amazônia 36: A terceira dimensão do NMD: O território

O Estado tem o dever de combater as desigualdades regionais, favorecendo a integração do território, a multipolaridade e a intensificação das vocações municipais, sempre estimulando a geração de vantagens competitivas locais. O Governo deve pactuar, com o setor produtivo e a sociedade em geral um modelo de desenvolvimento rural sustentável, o qual terá por base uma política de ordenamento territorial e o fortalecimento de redes de atividades produtivas locais.  O ordenamento territorial do estado deve ter por base a elaboração de políticas de Gestão Ambiental, de Gestão Fundiária e de Gestão de Florestas.  Por sua vez, o fortalecimento das atividades produtivas locais terá o compromisso com o fortalecimento de trajetórias sustentáveis e com a restrição de trajetórias oportunistas  O Governo deve favorecer a complementaridade entre modais, potencializando a vocação hidroviária do estado e pensar no desenvolvimento de forma integrada.

Outra Amazônia 35: A segunda dimensão do NMD: O desenvolvimento

O desenvolvimento deve ser pensado em sua dimensão e em sua diversidade territorial, com atenção para as potencialidades locais e com o compromisso de valorizar as experiências sociais existentes.  A concepção de desenvolvimento deve ultrapassar uma visão utilitarista e de curto prazo e se basear no modelo da sustentabilidade ambiental, econômica e social. O Governo deve estimular a mudança da matriz produtiva do Estado de forma a permitir uma maior difusão social dos impactos do aumento do PIB em termos de distribuição de renda e de melhoria das condições de vida da população. É estratégico estimular políticas de desenvolvimento de Ciência, Tecnologia e Inovação, procurando  compatibilizar o aumento de produtividade e o aproveitamento sustentável do potencial social e energético, bem como do capital natural local. Da mesma forma, deve-se estabelecer uma política industrial consistente com os objetivos do aumento doa capacidade competitiva da indústria local.

Outra Amazônia 35: A segunda dimensão do NMD: O desenvolvimento

O desenvolvimento deve ser pensado em sua dimensão e em sua diversidade territorial, com atenção para as potencialidades locais e com o compromisso de valorizar as experiências sociais existentes.  A concepção de desenvolvimento deve ultrapassar uma visão utilitarista e de curto prazo e se basear no modelo da sustentabilidade ambiental, econômica e social. O Governo deve estimular a mudança da matriz produtiva do Estado de forma a permitir uma maior difusão social dos impactos do aumento do PIB em termos de distribuição de renda e de melhoria das condições de vida da população. É estratégico estimular políticas de desenvolvimento de Ciência, Tecnologia e Inovação, procurando  compatibilizar o aumento de produtividade e o aproveitamento sustentável do potencial social e energético, bem como do capital natural local. Da mesma forma, deve-se estabelecer uma política industrial consistente com os objetivos do aumento doa capacidade competitiva da indústria local.

Outra Amazônia 34: A primeira dimensão do NMD: A pessoa

O primeiro compromisso do Estado é com a pessoa. O governo deve promover qualidade de vida para todos e todas, superando a visão demagógica e assistencial das políticas neoliberais. O NMD tem um compromisso com o desenvolvimento da cidadania. Por essa razão, as políticas de inclusão social devem ser focadas no fortalecimento do capital humano (mais e melhores serviços de saúde, educação, segurança e acesso à cultura, comunicação esporte e lazer). O Estado tem um compromisso estratégico com a formação do capital social dos paraenses, e por isso deve promover a integração regional, o acesso à tecnologia e à informação, a capacidade auto-gestionária dos agentes econômicos locais e a participação social ativa. Também é estratégica a reconstrução da máquina pública, bem como da capacidade de planejamento e articulação do Estado, prejudicada pelos doze anos de políticas neoliberais. Esse objetivo só pode ser alcançado por meio da valorização do servidor e do serviço público, da realização de...

Outra Amazônia 34: A primeira dimensão do NMD: A pessoa

O primeiro compromisso do Estado é com a pessoa. O governo deve promover qualidade de vida para todos e todas, superando a visão demagógica e assistencial das políticas neoliberais. O NMD tem um compromisso com o desenvolvimento da cidadania. Por essa razão, as políticas de inclusão social devem ser focadas no fortalecimento do capital humano (mais e melhores serviços de saúde, educação, segurança e acesso à cultura, comunicação esporte e lazer). O Estado tem um compromisso estratégico com a formação do capital social dos paraenses, e por isso deve promover a integração regional, o acesso à tecnologia e à informação, a capacidade auto-gestionária dos agentes econômicos locais e a participação social ativa. Também é estratégica a reconstrução da máquina pública, bem como da capacidade de planejamento e articulação do Estado, prejudicada pelos doze anos de políticas neoliberais. Esse objetivo só pode ser alcançado por meio da valorização do servidor e do serviço público, da realização...

Outra Amazônia 32: O que é, afinal, o Novo Modelo de Desenvolvimento?

As estratégias de desenvolvimento implementadas anteriormente no Pará falharam porque não compreenderam que a construção de uma dinâmica de desenvolvimento duradoura está vinculada, num primeiro plano, à capacidade de articular o crescimento econômico com a ampliação simultânea dos capitais humano e social e, num segundo plano, à capacidade desses capitais interagirem de forma qualificada no território. Elas falharam porque não perceberam a dimensão sistêmica e territorial da competitividade, para a qual são decisivas, não apenas as vantagens locacionais ou os estoques de recursos naturais, mas também as vantagens socialmente construídas. Planejar o futuro do Pará com um NMD projeta uma sociedade mais desenvolvida e mais justa, na qual o desenvolvimento econômico caminha ao lado da responsabilidade ambiental e da qualidade de vida para todos e todas. Trata-se da tarefa de substituir um ciclo vicioso de usura, exploração e predação por um ciclo virtuoso de desenvolvimento. 

Outra Amazônia 32: O que é, afinal, o Novo Modelo de Desenvolvimento?

As estratégias de desenvolvimento implementadas anteriormente no Pará falharam porque não compreenderam que a construção de uma dinâmica de desenvolvimento duradoura está vinculada, num primeiro plano, à capacidade de articular o crescimento econômico com a ampliação simultânea dos capitais humano e social e, num segundo plano, à capacidade desses capitais interagirem de forma qualificada no território. Elas falharam porque não perceberam a dimensão sistêmica e territorial da competitividade, para a qual são decisivas, não apenas as vantagens locacionais ou os estoques de recursos naturais, mas também as vantagens socialmente construídas. Planejar o futuro do Pará com um NMD projeta uma sociedade mais desenvolvida e mais justa, na qual o desenvolvimento econômico caminha ao lado da responsabilidade ambiental e da qualidade de vida para todos e todas. Trata-se da tarefa de substituir um ciclo vicioso de usura, exploração e predação por um ciclo virtuoso de desenvolvimento. 

Outra Amazônia 31: 7ª diferença: Estado mínimo ou estado promotor do desenvolvimento?

O modelo predator compreende o Estado como um agente facilitador das operações de predação. Pensa que a única tarefa real do Estado é criar as condições de produtividade passiva necessárias a essa predação. Para isso, o Estado precisa ser restrito e diminuído. Nessa concepção, estado eficiente é estado pequeno. O NMD compreende que as tarefas do Estado são mais complexas. Pensa que não faz sentido o Estado ser um facilitador da vida "dos outros". O NMD advoga um Estado com responsabilidade social e atuante na promoção do desenvolvimento, ou seja, um Estado que faz escolhas, que empreende, e não que, tão somente, "facilita" as operações do grande capital, chamando a isso de desenvolvimento.

Outra Amazônia 31: 7ª diferença: Estado mínimo ou estado promotor do desenvolvimento?

O modelo predator compreende o Estado como um agente facilitador das operações de predação. Pensa que a única tarefa real do Estado é criar as condições de produtividade passiva necessárias a essa predação. Para isso, o Estado precisa ser restrito e diminuído. Nessa concepção, estado eficiente é estado pequeno. O NMD compreende que as tarefas do Estado são mais complexas. Pensa que não faz sentido o Estado ser um facilitador da vida "dos outros". O NMD advoga um Estado com responsabilidade social e atuante na promoção do desenvolvimento, ou seja, um Estado que faz escolhas, que empreende, e não que, tão somente, "facilita" as operações do grande capital, chamando a isso de desenvolvimento.

Outra Amazônia 30: 6ª diferença: Padrão de desenvolvimento externo ou valorização das potencialidades latentes?

O modelo predador se contenta em reproduzir outros padrões de desenvolvimento, como se a economia fosse uma receita a ser seguida. Ora, a história já provou o contrário muitas vezes. O NMD sabe disso, e é por isso que procura valorizar as potencialidades latentes. O NMD sabe quer é preciso desenvolver a sociedade, que é melhor uma economia diversificada que uma economia direcionada e voltada para a exportação.

Outra Amazônia 30: 6ª diferença: Padrão de desenvolvimento externo ou valorização das potencialidades latentes?

O modelo predador se contenta em reproduzir outros padrões de desenvolvimento, como se a economia fosse uma receita a ser seguida. Ora, a história já provou o contrário muitas vezes. O NMD sabe disso, e é por isso que procura valorizar as potencialidades latentes. O NMD sabe quer é preciso desenvolver a sociedade, que é melhor uma economia diversificada que uma economia direcionada e voltada para a exportação.

Outra Amazônia 29: 5ª diferença: Competitividade homogeneizadora ou sistêmica?

Criar condições de competitividade é uma condição econômica básica, e tanto o modelo predador como NMD sabem disso. O que faz a diferença entre eles é a compreensão sobre o que é competitividade.Para o modelo predador, o Pará ganha competitividade quando homogeniza seu campo produtivo, quando alguém lá fora olha para cá e diz "Vejam, lá no Pará todos os esforços estão concentrados para produzir ferro, então eu vou investir lá porque isso é uma garantia para o meu capital". Já o NMD pensa diferente, pensa que as condições de competitividade aumentam quando o estado demonstra sua própria força, seu ímpeto criativo. O NMD acredita que, nas condições atuais da economia globalizada, quando o capitalismo se transforma numa sociedade do saber, é condição para a competitividade a qualificação do trabalhador, a escolarização da sociedade e a capacidade de autonomia dos agentes econômicos. O modelo predador já não funciona, já não compete, e o NMD ganha vantagem porque cria vantagens d...

Outra Amazônia 29: 5ª diferença: Competitividade homogeneizadora ou sistêmica?

Criar condições de competitividade é uma condição econômica básica, e tanto o modelo predador como NMD sabem disso. O que faz a diferença entre eles é a compreensão sobre o que é competitividade.Para o modelo predador, o Pará ganha competitividade quando homogeniza seu campo produtivo, quando alguém lá fora olha para cá e diz "Vejam, lá no Pará todos os esforços estão concentrados para produzir ferro, então eu vou investir lá porque isso é uma garantia para o meu capital". Já o NMD pensa diferente, pensa que as condições de competitividade aumentam quando o estado demonstra sua própria força, seu ímpeto criativo. O NMD acredita que, nas condições atuais da economia globalizada, quando o capitalismo se transforma numa sociedade do saber, é condição para a competitividade a qualificação do trabalhador, a escolarização da sociedade e a capacidade de autonomia dos agentes econômicos. O modelo predador já não funciona, já não compete, e o NMD ganha vantagem porque cria vantagens d...

Outra Amazônia 28: 4ª diferença: Modelo exportador ou modelo flexível

O modelo predador enfatiza o papel das exportações. Sempre está voltado para o mercado externo, sempre se coloca nessa condição passiva, como se o Pará estivesse condenado a se um depósito de riquezas, como se a tarefa do paraense fosse apenas coletar essas riquezas para enviá-la a seus verdadeiros donos e como se a missão do Estado fosse, exclusivamente, criar condições que facilitam esse processo. O modelo predador pensa no Estado como um passador de riquezas e um recebedor de migalhas. O NMD não aceita essa condição. Ele reconhece que o segmento das exportações tem limites. Por isso, propõe um modelo flexível, sempre pensando em diminuir a vulnerabilidade paraense aos caprichos do mercado internacional. Flexibilidade significa um campo econômico variável, dinâmico, que seja capaz de gerar oferta e não de, exclusivamente, atender à demanda.

Outra Amazônia 28: 4ª diferença: Modelo exportador ou modelo flexível

O modelo predador enfatiza o papel das exportações. Sempre está voltado para o mercado externo, sempre se coloca nessa condição passiva, como se o Pará estivesse condenado a se um depósito de riquezas, como se a tarefa do paraense fosse apenas coletar essas riquezas para enviá-la a seus verdadeiros donos e como se a missão do Estado fosse, exclusivamente, criar condições que facilitam esse processo. O modelo predador pensa no Estado como um passador de riquezas e um recebedor de migalhas. O NMD não aceita essa condição. Ele reconhece que o segmento das exportações tem limites. Por isso, propõe um modelo flexível, sempre pensando em diminuir a vulnerabilidade paraense aos caprichos do mercado internacional. Flexibilidade significa um campo econômico variável, dinâmico, que seja capaz de gerar oferta e não de, exclusivamente, atender à demanda.

Outra Amazônia 27: 3ª diferença: Verticalização da produção ou Enraizamento produtivo?

O tema da "vertizalização da produção" funciona como um mantra para o modelo predador. Como se toda a economia dependesse de conseguirmos criar uma cadeia produtiva a partir dos grandes interesses do mercado externo. O NMD também acha fundamental criar cadeias produtivas, maximizando os benefícios gerados pelas cadeias mineral e da carne, mas não percebe essas cadeias como a base da economia. Pensar assim seria aceitar uma condição sempre passiva, sempre vulnerável à demanda externa. O NMD acredita que precisamos diminuir a nossa vulnerabilidade econômica por meio do enraizamento produtivo. O que é isso? É gerar uma atividade econômica que não seja concentrada, que permita a dinâmica simultânea de vários territórios do estado, que tenha capacidade de autosuperação e que valorize a pessoa.

Outra Amazônia 27: 3ª diferença: Verticalização da produção ou Enraizamento produtivo?

O tema da "vertizalização da produção" funciona como um mantra para o modelo predador. Como se toda a economia dependesse de conseguirmos criar uma cadeia produtiva a partir dos grandes interesses do mercado externo. O NMD também acha fundamental criar cadeias produtivas, maximizando os benefícios gerados pelas cadeias mineral e da carne, mas não percebe essas cadeias como a base da economia. Pensar assim seria aceitar uma condição sempre passiva, sempre vulnerável à demanda externa. O NMD acredita que precisamos diminuir a nossa vulnerabilidade econômica por meio do enraizamento produtivo. O que é isso? É gerar uma atividade econômica que não seja concentrada, que permita a dinâmica simultânea de vários territórios do estado, que tenha capacidade de autosuperação e que valorize a pessoa.